Alvo de muitos debates desde que a Susep autorizou a sua comercialização no mercado brasileiro, o seguro intermitente, também conhecido como “liga e desliga” ou “pay per use”, pode, em determinadas situações, não ser tão bom para o consumidor. O alerta é do CEO da HDI, Murilo Riedel, para quem, na ponta do lápis, esse tipo de produto eventualmente até pode custar caro para o segurado. “O produto pode ser caro e não tão vantajoso para consumidor, a não ser para aqueles que usam o carro muito pouco”, comentou Riedel, ao responder a pergunta do público ao participar da parada brasileira do ITC World Tour, realizada nesta terça-feira (08 de setembro).
Segundo ele, é correto afirmar que os seguros intermitentes apresentam “zero dificuldade tecnológica” e são muito mais simples.
No entanto, acentuou que esse seguro acaba tendo o custo aumentado pela concentração da utilização do veículo segurado em momentos de riscos. “Além disso, a necessidade de intervenção direta do segurado no liga e desliga pode induzir a erros”, alertou.
Riedel acrescentou ainda que, por enquanto, não vê tanta “vantagem para consumidor”. Lembrou também que, com a pandemia aumentou muito a utilização do carro, o que pode se refletir nesse tipo de produto.
Nesse contexto, ele acentuou que os modelos matemáticos estão tão evoluídos que, embora o seguro intermitente não apresente dificuldade tecnológica, pode não representar vantagem para os segurados, tendo, inclusive um preço mais caro. “Então, sinceramente, não vejo como será massificado”, completou.
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