Vida em Foco | 15 de dezembro de 2023

Para o Vida e Previdência,  é a hora do Corretor Especialista se transformar no Agente de Seguros?

Trago aqui apenas uma reflexão, o mercado de seguros de vida e de previdência privada vem evoluindo, não existe a menor dúvida do amadurecimento do mesmo, bem como de que as seguradoras, chamadas especialistas, tem, a cada dia, inovado em coberturas, assistências, jornada dos clientes e dos corretores, tecnologia,  e passam a ter condições muito lineares, são detalhes que as diferenciam, e em breve, uma irá se destacar em relação à outra pelo valor, relacionamento, pessoas.

Porém, para uma corretora estruturada, com equipe comercial, ou até mesmo um corretor especialista solo, me pergunto se atuar com uma, duas seguradoras, no máximo, nesses ramos, Vida e Previdência, não será o melhor caminho a seguir, em um futuro breve.

Quando, no passado, eu, corretor de seguros, ouvia a palavra “agente de seguros”, confesso que torcia o nariz e imagina um “novo concorrente”, porém ao conhecer melhor o modelo, comum em outros países, em especial na Europa, comecei a enxergar com outros olhos e passei a avaliar, sem preconceitos.

A cada dia estou mais convicto que para uma corretora estruturada, com uma equipe comercial, com o perfil de atendimento a clientes individuais, pequenas e médias empresas, muito parecido ao que, por exemplo, atuo hoje, o caminho natural a seguir será esse, centralizar a operação em uma ou duas grandes seguradoras, que tenham um portfólio de soluções que atendam às necessidades dos seus clientes, o que irá gerar uma série de benefícios, como relacionamento e importância comercial, melhores resultados para a saúde da carteira, menor volume de processos operacionais, com redução na margem de erros e, quem sabe, maior autonomia na ponta.

E o que é esse processo de centralização do que não mais o Corretor de Seguros atuar como uma “Agente de Seguros” de uma determinada seguradora? 

A pergunta é, diante dos benefícios acima citados, existem pontos negativos que possam influenciar a uma corretora estruturada ou um corretor especialista a não seguir esse caminho?

Comente aqui, deixe sua impressão!

Acredito firmemente na expressão “o que lhe trouxe até aqui pode não ser o que irá lhe levar para o futuro”, digo isso porque sempre fui um defensor da venda consultiva com a independência de atuação do corretor de seguros, sem ter vínculo de exclusividade com nenhuma seguradora, continuo apostando na venda consultiva, mas diante do amadurecimento do nosso mercado, à evolução das seguradoras, como citado, em soluções e tecnologia, e da necessidade, urgente, de levarmos planejamento e proteção financeira para a nossa sociedade, surge esse questionamento, não ganharíamos em qualidade e velocidade sendo mais enxutos em nossas parcerias?

O menos, nesse quesito, não seria mais?

Confesso que a minha resposta é, a cada dia mais, sim!

Forte Abraço!

Rogério Araújo

Rogério Araujo

O objetivo da coluna é disseminar a cultura do Seguro de Vida e Previdência Privada Complementar junto à população brasileira e aos profissionais do mercado de seguros. Através de uma linguagem simples e didática pretende quebrar mitos e preconceitos em abordarmos temas tão importantes como gerenciamento de riscos pessoais, o risco de viver muito, sem recursos financeiros, o risco de vivermos pouco, uma morte prematura, e todos os demais riscos pessoais que possam comprometer um correto planejamento financeiro pessoal, familiar ou empresarial. Rogério Araújo é corretor de seguros, desde 1998, brasileiro, casado e pai de três filhos de sangue, Thiago, Gustavo e Leonardo, cujas as iniciais deram origem ao nome TGL Consultoria, empresa criada em setembro de 2004, especializada em soluções em Planejamento e Proteção Financeira, utilizando-se de ferramentas como Seguros, Previdência, Planejamento Previdenciário, Contábil e Tributário, junto aos seus mais de 30.000 clientes ativos. Além dos 3 filhos, Rogério Araújo tem os filhos de coração, são mais de 250 crianças e adolescentes do Projeto Social IDAP, criado e administrado há mais de 13 anos, e que atende a região de Ribeirão das Neves, cidade na região metropolitana de Belo Horizonte, inclusive na própria TGL trabalham alguns jovens oriundos do projeto, mas esse é um assunto que certamente será abordado em alguns artigos, o Seguro como ferramenta de transformação social.

Um comentário

  1. FONTANA CORRETORA

    9 de janeiro de 2024 às 17:06

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