Aproveitando que setembro abriga diversas campanhas: Setembro Azul, que traz conscientização e homenagens àvComunidade Surda Brasileira, Setembro Amarelo, para a prevenção do suicídio, e o Setembro Verde, que reforça a importância da doação de órgãos e também da acessibilidade e inclusão social das pessoas com deficiência, a Qualicorp promoveu uma na última terça-feira, 29/09 live para promover a diversidade e inclusão.
Com uma intérprete de libras para permitir o entendimento para surdos e a descrição visual para os cegos, a jornalista e apresentadora, Viviane Medeiros, conduziu o encontro.
O Brasil tem 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva. Os primeiros convidados foram Gabriel Isaac e Léo Viturinno que compartilharam sua história pessoal de descoberta e inserção na sociedade.
Foi exibido o clipe da música do cantor Guardiano “Presente” que tem tradução em libras. Ele contou qual foi a inspiração para música que foi composta durante a pandemia. “A música tem o poder de transformar a vida das pessoas”, disse. A música aborda a relação do brasileiro com a pandemia, a saúde mental e a inclusão dos deficientes auditivos.
Clarinha Mar, estudante de Letra e portadora de paralisia cerebral e muita ativa no aplicativo TikTok. Ela contou que a pandemia fez com que ela passasse a usar mais as redes sociais e ela viu então a possibilidade de falar mais sobre sua deficiência. Ela teve um vídeo sobre o assunto que viralizou nas redes. “Comecei a entender que as pessoas queriam saber mais sobre deficiência”, disse.
Geisa Luz é enfermeira e consultora em doenças raras e cofundadora do Costurando Vidas. Ela contou que no Brasil são 13 milhões de pessoas com doenças raras. “O desconhecimento dessas doenças traz exclusão social e até desconhecimento dos profissionais de saúde”, disse.
Laís Souza, ex-atleta olímpica de ginástica artística e esqui-aéreo que é tetraplégica e palestrante participou do encontro. Ela contou um pouco das dificuldades e da sua função como motivadora. Laís disse se ver em uma posição privilegiada porque conta com cuidados e “muitas pessoas não conseguem o tratamento igual”, afirmou.
Andrea Schwarz, Linkedin Top Voice, CEO da IGUAL e influenciadora digital. “A inclusão é nosso maior desafio”, afirmou. Ela defendeu que é preciso rever os conceitos que são estruturais. “Vivo com minha deficiência e não apesar dela”, sintetizou.
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