Notícias | 30 de novembro de 2020 | Fonte: CQCS

Plataformas tecnológicas facilitam operações das seguradoras

O jornal Valor econômico publicou uma matéria no dia 30/11 informando que o mercado de seguros se rendeu às tecnologias disruptivas e a inteligência artificial (IA) que vem se tornando a principal ferramenta dessa revolução.

A Tokio Marine, seguradora presente em diversos países, pretende investir R$ 120 milhões em 2021, para lançar seu primeiro laboratório de inovação digital no Brasil. Adilson Lavrador, diretor executivo de operações, informa que na área de tecnologia e sinistros da seguradora, a IA é uma das prioridades no investimento da companhia na área de P&D.

“Em um mercado em que 70% da frota de carros não têm seguro e 85% da população, nenhuma cobertura de vida, as plataformas de IA podem ajudar a desenvolver produtos mais adequados, melhorar a precificação e descobrir novos nichos de mercado”, explicou o executivo.

No mercado de seguros, o uso da IA é muito amplo, vai desde o desenvolvimento de chatbots inteligentes para reduzir custo e agilizar o atendimento aos clientes, até apólices desenhadas de acordo com o nível de risco individual de cada cliente. A IA também é o motor que move boa parte das insurtechs, startups tecnológicas do setor de seguros, prova disso é que, entre 2018 e 2020, o número de insurtechs no mercado brasileiro aumentou 47%.

A Thinkseg é uma dessas empresas. Focada em seguro de veículos, procura aplicar a tecnologia em todas as vertentes do negócio. Além de contar com a tecnologia para a análise individual mais rápida e mais eficiente dos clientes, a seguradora usa a telemetria do aparelho celular dos segurados para alimentar a plataforma de IA com dados sobre o uso do veículo.

O modelo de negócios das insurtechs, no entanto, não exclui a parceria com bancos e seguradoras tradicionais. É o caso da HDI Seguros, que investiu R$ 250 milhões em projetos de digitalização e, por meio de uma joint venture, administra a seguradora Santander Auto, operação 100% digital com mais de 40 mil segurados.

“A relação com os bancos tradicionais permite que as insurtechs expanda seu banco de dados trazendo cada vez mais assertividade para a criação de novas soluções; já para as instituições financeiras, a inserção da tecnologia nos processos traz maior agilidade e expansão de oportunidade de negócios”, explica Murilo Riedel, CEO da HDI Seguros.

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