Notícias | 21 de março de 2025 | Fonte: CQCS l Adriane Sacramento

Um lugar pra viver sem chorar: a essência da força gaúcha abre o Brasesul 2025

“E mostrar para quem quiser ver, um lugar pra viver sem chorar. É o meu Rio Grande do Sul”, entoa o cantor Leonardo na canção Céu, Sol, Sul, Terra e Cor – e foi esse o coro de centenas de corretores na abertura do Congresso Sul Brasileiro dos Corretores de Seguros 2025 (Brasesul 2025), nesta quinta-feira (20), em Porto Alegre. O momento reuniu lembranças do último ano, cultura gaúcha, música e compromisso com o futuro, marcando a reconstrução do mercado de seguros na região, que, junto às demais do Sul, representa 20% do setor nacional.

Juntos no palco, André Thozeski, presidente do Sincor-RS, Wilson Pereira, presidente do Sincor-PR, Afonso Luiz Coelho Filho, presidente do Sincor-SC, e José Antonio de Castro, coordenador do Brasesul e vice-presidente do Sincor-PR, reforçaram como a informação clara e a comunicação geram transformações no mercado e a satisfação de promover o evento:

“A informação clara gera confiança e aproxima nosso mercado”, destacou Thozeski, sendo complementado por seu companheiro Pereira: “Comunicação sem atitude não basta”, disse. “É preciso humanizar sempre. E a hora de participar, humanizar, comunicar e agir”, completou Filho. “Somos gratos a todos aqueles patrocinadores que apoiaram quando tivemos que encaixotar o evento. Estamos entregando o evento e que seja um grande evento para todos”, afirmou Antonio de Castro.

Reforçando a importância da realização do Brasesul depois dos eventos climáticos do ano passado, o presidente da Federação Nacional de Corretoras de Seguros Privados e Resseguros (Fenacor), Armando Vergilio, destacou ainda o papel do corretor: “Os corretores de seguros foram incríveis, trazendo a sua mão, protetora, amparadora. O mercado de seguros atuando para poder, se não se tem como evitar uma tragédia como essa, tem como atenuar os seus efeitos, tem como minimizar as suas consequências, e foi isso que o mercado fez”, afirmou.

As enchentes no Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2024 elevaram o pagamento de indenizações por seguradoras, que já somavam R$ 6 bilhões até setembro, segundo a CNseg. De acordo com Roberto Santos, presidente do Conselho Diretor da CNseg, estima-se que os prejuízos alcançaram aproximadamente R$ 100 bilhões, valor este que, quando comparado com o montante pago em indenizações – R$ 6 bilhões – e com o retorno do mercado de seguros dos Estados Unidos após o Furacão Katrina, é pouco. “Temos um grande desafio pela frente, em termos de aumento da penetração do seguro na nossa sociedade”, enfatizou o executivo. 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também destacou como as enchentes mudaram a região e a força do mercado de seguros para sua reconstrução: “2024 foi um ano de intensa dor, mas toda essa dor se transformou em muita esperança e confiança no futuro, muito pelo apoio que recebemos dos estados brasileiros. Tivemos uma resposta bastante efetiva dos seguros. No geral, houve mobilização e uma resposta muito efetiva”, disse.

Para agilizar o suporte, muitas flexibilizaram o acionamento de sinistros, enviaram equipes às áreas afetadas e auxiliaram no resgate das vítimas e no amparo financeiro dos segurados. Ricardo Pansera a mobilização do mercado de seguros para amparar aqueles que precisavam: “Muitos segurados ainda sob a água e as seguradoras perguntavam e os corretores confirmavam o sinistro. Tivemos um exemplo muito grande da relação dos corretores de seguros com nossos parceiros quando tivemos a catástrofe. A resposta foi fantástica”, pontuou.

FAÇA UM COMENTÁRIO

Esta é uma área exclusiva para membros da comunidade

Faça login para interagir ou crie agora sua conta e faça parte.

FAÇA PARTE AGORA FAZER LOGIN