Notícias | 17 de abril de 2024 | Fonte: CQCS l Manuella Cavalcanti

Pesquisa mostra que 40% dos brasileiros têm seguro e custo-benefício é fator mais relevante para contratação

Uma pesquisa inédita realizada pela Edelman para a Bradesco Vida e Previdência apontou que quatro a dez brasileiros (41%) têm algum tipo de seguro. A pesquisa, que contou com 1.000 participantes de todas as regiões do país, também apontou que 54% dos entrevistados contrataram o produto nos últimos quatro anos, o que indica uma maior preocupação após pandemia de coronavírus. 

Bernardo Castello, diretor da Bradesco Vida e Previdência, ressaltou que houve uma mudança na concepção dos brasileiros frente à importância dos seguros: “A pandemia, de fato, contribuiu com a mudança da percepção dos brasileiros sobre a importância do seguro de vida, antes visto apenas como instrumento de proteção da família e beneficiários em caso de morte do provedor. Agora, o entendimento está mais voltado à prevenção e ao planejamento financeiro”. 

Apesar do crescimento, o executivo acredita que o Mercado de Seguros brasileiro ainda está longe de alcançar todo o potencial. “Vemos que ainda é preciso ampliar o conhecimento sobre o uso desse produto para a tranquilidade em vida, tendo em vista que muitas pessoas não sabem que esse seguro pode ser utilizado para tratamento de doenças graves e até mesmo, no caso da modalidade resgatável, para arcar com as despesas de uma faculdade”, explicou Castello. No Brasil, o seguro de vida representa menos de 1% de participação no Produto Interno Bruto, sendo que países, como Reino Unido e Estados Unidos apresentam maior participação no PIB, respectivamente, 8% e 5%. 

A pesquisa também identificou que, entre as pessoas que têm seguro de vida, um nível mais elevado de conhecimento em relação às coberturas para morte natural/acidental (91%) e invalidez (79%). Há, ainda, uma falta de compreensão sobre outras assistências oferecidas, como reembolso de despesas médico-hospitalares (39%) e pagamentos de diárias por afastamento do trabalho (30%).

Castello comentou que os índices reforçam a importância do trabalho realizado por todo o mercado com foco na educação em seguros e na construção de uma linguagem mais simples sobre os produtos para a população: “Muitas pessoas não imaginam que a contratação de um seguro de vida pode ser mais barata do que uma assinatura de streaming, por exemplo. É claro que é preciso avaliar se a cobertura oferecida é adequada e, nesse sentido, contar com a consultoria de um corretor de seguros para realizar a escolha certa”. 

Entre os diferenciais do produto também estão as assistências pouco conhecidas e que podem ser usadas em vida pelo beneficiário, como segunda opinião médica internacional, residencial básica, pet, cesta natalidade, motorista amigo, entre outras. 

A pesquisa mostrou que, ao considerar os aspectos mais relevantes para a contratação de um seguro de vida, os beneficiários apontam como os principais fatores: custo-benefício atrativo (27%), agilidade na liberação de valores em momentos necessários (26%) e a oferta de assistência funeral completa (23%).

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