Notícias | 4 de janeiro de 2010 | Fonte: Escola Nacional de Seguros

Perspectivas sobre o Microsseguro no Brasil

O Governo ainda não chegou a uma fórmula para reduzir impostos e viabilizar a comercialização do microsseguro no Brasil, mas é grande no mercado a expectativa pela regulamentação. O superintendente da Susep, Armando Vergílio dos Santos Junior, é um dos maiores defensores da criação deste novo segmento que, para ele, será uma ferramenta de proteção e inclusão social.

“O microsseguro será uma ferramenta de inclusão autossustentável e trará benefícios para todos, principalmente para a população de baixa renda que terá, pela primeira vez, um seguro acessível. As pessoas terão condições de contratar coberturas para proteger seu patrimônio contra os riscos. Ao mesmo tempo, possibilitará novos negócios para o mercado segurador”, diz Armando Vergílio.

As empresas também já estão se preparando para atuar junto a este novo nicho de mercado. Para Julio Juliato, diretor da área de Canais Alternativos da Tókio Marine, a regulamentação do microsseguro abrirá muitas frentes de trabalho, gerando novos empregos e fortalecendo a economia do País.

“A estimativa atual é de 100 milhões de Brasileiros não possuam qualquer proteção contra riscos. A Tokio Marine já esta aprimorando sua tecnologia e desenvolvendo novas estratégias de atuação com entidades de classe e empresas para atender este novo mercado e também fará uso da capilaridade que a Seguradora possui no Brasil”, afirma.

A previsão da Susep é de que o microsseguro custará até R$ 10 e atenderá famílias das classes C e D. Também está sendo estudada a possibilidade de substituição das tradicionais apólices por um bilhete que simplificará a comercialização.

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