Uma lancha pegou fogo na ultima quarta-feira (6) na Lagoa de Guaraíras, em Tibau do Sul (RN). De acordo com informações do site G1 Rio Grande do Norte, a Marinha do Brasil confirmou o incêndio, e a Capitania dos Portos está apurando qual o motivo do acidente, porém, a suspeita inicial é de curto circuito como causador do problema. Ninguém se feriu.
Pensando na questão do seguro, o CQCS entrevistou o advogado e corretor de seguros, Dorival Alves, que comentou sobre a importância do seguro nessas situações. Confira:
De acordo com Dorival é importante que dono do barco ou da lancha contrate uma boa apólice de Seguro Náutico, com a orientação de um profissional corretor de seguros, com o objetivo de garantir o patrimônio e poder tornar o momento de alegria e descontração mais tranquilo.
O advogado pontuou que esse tipo de seguro oferece coberturas diversas como incêndio, explosão, colisão, perda de carga, danos a terceiros e cobertura durante o trajeto rodoviário. Além disso, ele afirmou que os principais tipos de cobertura do Seguro Náutico são: cobertura Básica, Cobertura Extra e a Cobertura para terceiros, possibilidade de proteger terceiros, em casos de danos físicos e danos patrimoniais ou materiais causados a terceiros.
“Valendo destacar uma informação bastante relevante e ao mesmo tempo preocupante, é que por força da Lei de nº. 13.313 de 14 de julho de 2016, a obrigatoriedade por parte da Marinha do Brasil de exigir o “Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por suas Cargas” – (DPEM) encontra-se suspensa, e isso aumenta os riscos de prejuízos sem indenizações além de estar provocando a não contratação do
seguro facultativo náutico”, finalizou Dorival.