A Ferrari destruída após pegar fogo na madrugada desta segunda-feira (7) no Aglomerado da Serra, na região centro-sul de Belo Horizonte, não tinha seguro.
A informação foi confirmada por parentes do empresário que era proprietário do veículo. O carro modelo 360 Modena F1, ano 2000, era avaliado em R$ 497 mil, segundo a tabela Fipe.
De acordo com as fontes, o proprietário optou por não fazer o seguro da Ferrari já que ele tem uma coleção de veículos e seria financeiramente inviável contratar um plano para todos eles.
O R7 já esteve no galpão onde o empresário guarda o acervo, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. São quase 80 veículos, entre motos e carros. Alguns deles são de edições limitadas, com menos de cinco exemplares em todo o mundo.
A Ferrari, que não era o modelo mais caro do empresário, ficava estacionada ao lado de um Porsche. A coleção também conta com outras marcas luxuosas como Lotus, Maserati, BMW e Lobini, além de clássicos antigos.
Incêndio
De acordo com a Polícia Militar, a Ferrari pegou fogo no início da madrugada. O motorista, que é mecânico na empresa do dono do veículo, relatou aos militares que uma pane elétrica teria causado o incêndio. Ele disse, ainda, que estava perdido na região.
Um piloto consultado pela reportagem avaliou que o carro pode ter aquecido além do normal devido à baixa velocidade para circular nas ruas da comunidade onde o motorista estava. O especialista explica que esse tipo de veículo não é preparado para andar nessas circunstâncias.