Notícias | 30 de outubro de 2018 | Fonte: Antonio Jorge S Barbosa

Corretor de Seguros: o valor do conhecimento e do reconhecimento

Inúmeros artigos sobre a importância do corretor de seguros foram escritos no Brasil ao longo dos 54 anos da promulgação da lei que regulamentou essa profissão. Dentre eles destaca-se o artigo publicado no Jornal o Estado de São Paulo, na coluna economia e negócios, em abril deste ano, do ilustre professor, advogado e especialista em seguros, Antônio Penteado Mendonça.

Nesta matéria, Penteado faz uma ampla abordagem sobre o assunto e inicia o texto com uma pergunta: Quem é o corretor de seguros? A sua conclusão é a de que em vários setores da sociedade o corretor de seguros ainda não é valorizado, sendo uma das “profissões menos conhecidas do cidadão brasileiro” e, muitas vezes, confundida como “representante do segurado perante a seguradora”, “um mero vendedor”, causando até divergências sobre o seu papel junto ao Poder Judiciário. Tudo isso gera problemas de toda ordem, principalmente na sua imagem profissional e até mesmo no próprio setor de seguros.

Penteado discorre, ainda, sobre o papel do corretor de seguros: “pela própria essência de sua atividade, é um cidadão com papel chave no bem-estar da sociedade. Ele é responsável pela proteção do patrimônio das pessoas, da mesma forma que é responsável pela garantia do futuro”. “O corretor de seguros é um especialista. Alguém treinado para entender a dinâmica da vida, avaliar os diferentes tipos de risco, conhecer os danos possíveis e os produtos desenhados para minimizá-los”, afirma.

A certeza que temos é a de que o papel do corretor de seguros é muito importante para a vida da sociedade, fundamental na proteção da vida, da saúde e do patrimônio das pessoas e das empresas. Mas, o que se tem feito para que haja o pleno reconhecimento profissional da nossa profissão?

No âmbito nacional, destacamos a atuação da Federação Nacional dos Corretores de Seguros – FENACOR, com quase100 mil corretores sindicalizados, 26 sindicatos estaduais filiados e que completou 50 anos de existência. É comandada pelo corretor de seguros Armando Vergílio dos Santos Júnior, que vem atuando com muito brilhantismo e determinação frente a todas as demandas de interesse do corretor de seguros. É preciso reconhecer o trabalho realizado e as ações desenvolvidas nos últimos anos em prol do profissional desse ramo.

A Escola Nacional dos Seguros, com mais de 47 anos de fundação, também atuando mantendo elevados níveis de padrão de qualidade de ensino, destacando os cursos técnicos, a pós-graduação, o curso superior de administração e ainda certificação internacional. A escola é um elo fundamental no desenvolvimento profissional do corretor de seguros, que deve buscar o conhecimento para obter o reconhecimento. A Escola é presidida pelo corretor de seguros e grande entusiasta do setor, Robert Bittar, e tem como missão difundir o ensino, a pesquisa e o conhecimento.

Destaca-se também a criatividade, o entusiasmo e a inovação de um baiano, o corretor de seguros Gustavo Dórea Filho, idealizador, desde 2001, do Centro de qualificação do Corretor de Seguros (CQCS), que é a maior comunidade de profissionais do Brasil e tem realizado um trabalho muito importante em prol do desenvolvimento da indústria do seguro no Brasil e da valorização do corretor de seguros.

Na Bahia, nos últimos seis anos, criou-se um novo ciclo de atuação em defesa dos corretores de seguros e de disseminação da cultura do seguro na sociedade com a sinergia, que é a união de todas as entidades representativas do mercado. Sincor-BA, SindSeg-BA-SE-TO, Clube dos Seguradores, CSP- Clube de Seguros de Pessoas e o Clube do Seguro de Feira de Santana estão conectados, desenvolvendo ações para o crescimento do marcado segurador baiano, tendo como como lema: juntos somos mais fortes!

Em resumo, as ações institucionais tem sido relevantes, porém, a valorização do profissional do corretor de seguros começa em cada um de nós e ela só será efetiva se buscarmos novos conhecimentos; se nos adaptarmos aos novos modelos de negócios; e não vendermos só preço e nos tornarmos verdadeiros consultores de seguros; se não entendermos o novo perfil do consumidor mais exigente e conectado e o novo cenário econômico; se não entendermos a nova dinâmica do mercado e suas mudanças tecnológicas com as redes sociais; e se, acima de tudo, ficarmos isolados, não participando de cursos, palestras, eventos, congressos, entre outros. Só temos uma certeza: se continuarmos fazendo a mesma coisa, os resultados serão sempre os mesmos. A decisão é sua.

Antônio Jorge de Sousa Barbosa
Corretor de Seguros e Presidente do Clube do Seguro de Feira de Santana-BA

Um comentário

  1. Francisco Ademar Alves

    31 de outubro de 2018 às 18:38

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