Notícias | 15 de setembro de 2021 | Fonte: CQCS | Carla Boaventura

Queda de avião com sete mortos traz alerta sobre seguro

Uma aeronave, bimotor modelo King Air B200, caiu, na manhã da última terça-feira (14), em uma área verde na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo. A queda da aeronave provocou a morte de 7 pessoas, sendo cinco da mesma família, mais o piloto e co-piloto. O acidente trouxe à tona a importância do seguro de aeronave.

O consultor Sérgio Ricardo, em entrevista ao CQCS, explicou que esse tipo de meio de transporte conta com o seguro obrigatório RETA, conhecido popularmente como o “DPVAT dos aviões”. “Esse seguro cobre, basicamente danos a pessoas e bens no solo, decorrente de colisão e abalroamento. Esse seguro não cobre a aeronave em si, mas o valor atrelado a ele cobre os passageiros, os tripulantes, terceiros que forem impactados. A cobertura para isso é muito pequena, mas é obrigatória, independentemente de sua operação ou utilização”.

Para dispor de outros tipo de coberturas, proprietários de aeronaves devem contratar proteção para casco e máquina, além da Responsabilidade Civil, conhecida como LUC. “No caso desse avião que caiu em São Paulo, ele caiu em uma área verde, mas a queda poderia cair em uma fábrica, em algum outro lugar. Esses danos, no RETA, são limitadas. Supondo que o RETA seja de R$ 30 mil, essa cobertura cobre o valor que exceder no que diz respeito a danos a terceiro”, esclareceu.

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