Notícias | 13 de agosto de 2004 | Fonte: Gazeta Mercantil

Seguradoras rejeitam proposta da OAB e o impasse dos reajustes continua

O impasse em torno do reajuste dos planos de saúde com contratos assinados antes de 1999 continua. A proposta apresentada pela a Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) na semana passada não foi aceita pelas operadoras, representadas pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização (Fenaseg).

Segundo informações da assessoria de imprensa da OAB, reuniram-se hoje, na sede a entidade em São Paulo, além da Fenaseg, o Procon e o Idec.

A proposta da OAB-SP, apresentada às empresas de saúde privada, entidades de defesa do consumidor e associações médicas na última quinta-feira, sugeria que os contratos antigos fossem transformados em novos, aplicando-se um reajuste de 15%. Depois da adaptação, os contratos receberiam ainda um reajuste adicional de 11,75% proposto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o que resultaria num reajuste total de 26,75% para todos os contratos.

Como a proposta não foi aceita, na próxima semana, as entidades voltam a se reunir para buscar um acordo sobre os reajustes.

Enquanto isso, médicos de dezoito estados brasileiros continuam cobrando diretamente a consulta, realizando o chamado “atendimento por reembolso”. Em São Paulo, mais de 800 médicos da capital suspenderam o atendimento às seguradoras no dia 30 de julho. Uma nova assembléia está prevista para o dia 17 de agosto. O balanço dos estados que paralisaram o atendimento e das operadoras suspensas está no site da Associação Médica Brasileira, www.amb.org.br.

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