Notícias | 26 de abril de 2024 | Fonte: Insurtalks

Possível fraude do salário-maternidade divulgada por influencers destaca a importância da segurança digital e do Seguro Cyber

Influencers divulgam suposto serviço de concessão do salário-maternidade Recentemente, nas redes sociais, uma onda de influenciadores digitais divulgaram empresa que oferece serviços de consultoria para solicitar o salário-maternidade. A empresa, sediada em Londrina (PR), contratou influenciadores digitais e outras figuras públicas para promover seus serviços, que envolvem a cobrança de uma taxa para auxiliar os beneficiários no processo de solicitação junto ao INSS. Embora essa empresa esteja divulgando essa cobrança como um serviço, é importante destacar que o processo de solicitação pode ser realizado de forma gratuita através dos canais oficiais do INSS. 

Alerta para a possibilidade de fraudes envolvendo dados sensíveis de mães em situação de vulnerabilidade

A prática de cobrança deste tipo foi alvo de críticas nas redes sociais, com usuários argumentando que muitos beneficiários do salário-maternidade são de baixa renda e podem não estar cientes de que têm direito à assistência gratuita, resultando, em muitos casos, na contratação desnecessária desses serviços de consultoria.

Essa prática levanta preocupações sobre a legitimidade desses serviços e alerta para a possibilidade de fraudes envolvendo dados sensíveis de mães em situação de vulnerabilidade.

INSS esclarece que não utiliza intermediários para conceder benefício

O salário-maternidade é um benefício previdenciário concedido às trabalhadoras que se encontram em licença-maternidade, seja em decorrência do parto ou da adoção de uma criança. Esse benefício tem por objetivo garantir à mãe uma fonte de renda durante o período em que está afastada do trabalho para cuidar do filho recém-nascido ou recém-adotado. Além disso, o salário-maternidade contribui para a manutenção da estabilidade financeira da família nesse momento importante e delicado. O INSS esclarece que não recorre a intermediários para conceder o benefício do salário-maternidade. “Sites e redes sociais que oferecem facilidades e mesmo se apresentam como canais para conseguir o salário-maternidade não são canais oficiais e devem ser vistos com desconfiança, pois podem representar risco à segurança de dados do cidadão. O INSS não utiliza intermediários para a concessão deste benefício e nem cobra multas ou valores adiantados para que o salário-maternidade seja liberado” – informa o portal. 

Caso envolvendo influenciador fitness também alerta para necessidade de proteção de dados

Um outro incidente recente envolvendo influencer, que é réu e investigado por outros supostos crimes, chamou atenção na internet. Segundo informações contidas em um relatório da Polícia Federal, o influenciador fitness de 47 anos utilizou nomes de menores para obter prescrições médicas para o uso do Norditropin, mais conhecido como “GH”. O caso demonstra que os dados pessoais foram utilizados de maneira inadequada, expondo esses indivíduos a riscos de segurança e privacidade. Esse tipo de situação destaca a necessidade de vigilância constante contra o mau uso de informações pessoais, especialmente na era digital, onde as informações podem ser facilmente difundidas. 

Casos levantam questões sobre a necessidade de regulamentação e fiscalização mais rigorosas

No caso da empresa que oferece serviço para o auxílio do salário-maternidade, o link compartilhado pelos influenciadores direciona os usuários para uma página de inscrição da empresa, onde há um formulário a ser preenchido. Esse formulário solicita várias informações pessoais, incluindo nome completo, endereço de e-mail, telefone, detalhes sobre o histórico de emprego do usuário, data de nascimento da criança, nome completo da avó materna, CPF, RG, cidade de residência, endereço completo e CEP. Devido à solicitação desses tipos de dados (que são considerados dados sensíveis), a divulgação irresponsável de serviços relacionados ao salário-maternidade por parte de influenciadores levanta questões sobre a necessidade de regulamentação e fiscalização mais rigorosas. 

Hackers invadiram sistema do governo por meio de fraude ou clonagem das chaves de acesso de funcionários públicos

Este mês, outro caso que chamou a atenção para a necessidade de uma maior regulamentação em relação à proteção de dados foi o dos hackers que invadiram sistema do governo e roubaram dinheiro de pagamento dos servidores. Os criminosos conseguiram acessar o sistema financeiro utilizado pelo governo federal e transferiram dinheiro que seria usado para o pagamento da folha de servidores. Algumas fontes da Polícia Federal ouvidas pelo G1 confirmaram que o acesso foi feito por meio da credencial dos servidores. A suspeita da PF é de que os criminosos fraudaram ou clonaram as chaves de acesso dos servidores para acessaram o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que é o sistema de pagamentos da União. Com os dados roubados, os invasores conseguiram acessar ordens bancárias de diversas entidades e alterar dados dos beneficiários das emissões, desviando dinheiro público por meio de um mecanismo que se assemelha ao pagamento via Pix, portanto, de débito automático, o OBpix. O caso ainda está sendo investigado e deixa evidente o quanto os dados sensíveis necessitam de regulamentação e proteção.

É preciso criar mecanismos de segurança e checagem de informações

É fundamental criar mecanismos de segurança e checagem de informações para evitar que os cidadãos se tornem vítimas de golpes ou fraudes. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece regras claras sobre como as informações pessoais devem ser tratadas por organizações públicas e privadas, com o objetivo de garantir a privacidade e a segurança dos dados dos cidadãos, exigindo que as organizações adotem medidas adequadas para proteger os dados pessoais contra acessos não autorizados.

Seguro Cyber pode fornecer uma camada adicional de segurança e tranquilidade diante de incidentes deste tipo

Os casos acima mencionados estão entre os mais recentes que causaram rebuliço nas notícias e demonstram que os incidentes de segurança cibernética estão se tornando cada vez mais comuns. Nesse contexto, o papel do seguro cyber é fundamental para proteger empresas e indivíduos contra os impactos financeiros e legais de ataques cibernéticos, violações de dados e outras formas de crime digital. O seguro cyber oferece cobertura para uma ampla gama de situações, incluindo a recuperação de dados, responsabilidade civil, custos de notificação e monitoramento de crédito, entre outros. Investir em um seguro cyber pode fornecer uma camada adicional de segurança e tranquilidade, especialmente diante de notícias diárias sobre ataques hackers de diferentes modalidades e com diferentes alvos, mas sempre visando tirar algum proveito da vulnerabilidade cibernética de determinado(s) usuário(s).

É imprescindível adotar medidas proativas para proteger a privacidade e os direitos dos cidadãos

Em meio à divulgação de uma possível fraude envolvendo o salário-maternidade por influenciadores digitais, é importante focar em fortalecer as medidas de proteção de dados pessoais. O caso em questão destaca a importância de garantir a segurança e integridade das informações dos cidadãos e também ressalta a necessidade de uma maior conscientização sobre os direitos e procedimentos legais relacionados a benefícios previdenciários. A disseminação de práticas duvidosas por meio de influenciadores digitais escancara a vulnerabilidade de muitos usuários. O seguro cibernético pode desempenhar um importante papel na mitigação dos riscos associados a incidentes de segurança cibernética, como violações de dados e fraudes online. 

Portanto, o seguro cibernético pode oferecer camadas extras de proteção aos cidadãos e empresas, no entanto, é também fundamental que as autoridades e empresas adotem medidas proativas para proteger a privacidade e os direitos dos cidadãos, a fim de prevenir ações que coloquem em risco a integridade dos usuários.

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