Os debates do primeiro dia do CQCS Insurtech & Inovação 2024 estiveram a todo vapor. Durante o painel “Precificação Inteligente & Tecnologia” na sala “Denise Bueno”, Alexandre Schujmann, CEO e fundador da Cost House, Ricardo Lachac, head LATAM da Earnix, e Gilvan Braz, consultor de mercado da CARBIGDATA, abordaram a importância da análise de dados e inteligência artificial na definição de preços mais precisos e competitivos.
A tecnologia está transformando a precificação de produtos e serviços, oferecendo soluções que permitem uma definição de preços mais precisa e competitiva. Com o uso de análise de dados e IA, as empresas podem ajustar seus preços em tempo real, considerando fators como demanda do mercado, comportamento do consumidor e oscilações econômicas. Essa abordagem inteligente permite que as empresas respondam rapidamente às mudanças e maximizem sua rentabilidade, além de fortalecer a competitividade ao alinhar preços com as expectativas e tendências do mercado.
“De uma maneira geral, os custos de tecnologia representam 20 a 35% do total da folha das empresas.” Antes de “pensar em preço, é preciso entender os custos, por produto, por canal de distribuição”, destacou Schujmann.
“É importante que a companhia tenha capacidade de saber utilizar a tecnologia”, disse Lachac. “Muitas seguradoras têm um controle excelente do seu risco, mas nem sempre você consegue dar um preço adequado para o mercado”, destacou, acrescentando sobre as soluções da Earnix baseadas em IA para otimizar precificação, personalização e gestão de risco nos setores de seguros e bancário. Suas ferramentas possibilitam ajustes em tempo real, personalização de produtos e análises de dados avançadas, permitindo respostas ágeis às mudanças de mercado. A ferramenta também automatiza processos críticos, como a definição de tarifas e conformidade regulatória, ajudando empresas a maximizar lucratividade e eficiência operacional.
Segundo o consultor de mercado da CARBIGDATA, no passado, para fazer uma “cotação do seguro”, era necessário consultar a Tabela FIPE. Em 1998, a criação da Tabela FIPE permitiu avanços. Em 2000, iniciou-se a digitalização dos processos. Em 2022, o sistema de “red flags” passou a detectar “sinistros suspeitos” e a tecnologia LPR foi aplicada à análise de sinistros.
Para uma cobertura precisa, é essencial considerar: “a utilização do veículo, classificação como PF ou PJ, a capacidade financeira e o estado do veículo”, além de “onde circula e o CEP declarado associado ao CEP pernoite”.
O uso de dados e IA não só permite a definição de preços mais precisos, mas também otimiza a gestão de risco e personaliza os serviços, garantindo que as empresas respondam rapidamente às mudanças do mercado. A digitalização e o uso de ferramentas avançadas, como as apresentadas pelos especialistas, demonstram a importância de adotar soluções tecnológicas para maximizar a competitividade e a rentabilidade.
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