Notícias | 22 de agosto de 2024 | Fonte: Cost House

Como a área de tecnologia da sua empresa está se preparando para gerenciar as emissões de carbono?

A União Europeia estabeleceu um objetivo de neutralidade climática até 2050, ou seja, balanço das emissões líquidas de CO2 iguais a zero, além disso, estabeleceu para 2030 o marco de redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em pelo menos 55% em relação ao nível de emissões de 1990. Os setores de TI das empresas, por sua vez, são responsáveis por cerca de 5% dessas emissões de GEE. Nesse sentido, os CIOs têm desafios ambiciosos em termos de redução das emissões de CO2.

A medição das emissões de CO2 pelos serviços prestados por um departamento de TI pressupõe a implementação de um modelo analítico que permita alocar as emissões de carbono dos recursos de informática em função do seu consumo pelas atividades.

O paralelismo estabelecido entre a gestão de custos e a gestão das emissões de CO2 se estende ao nível do modelo analítico de atribuição: um modelo que permite calcular os custos totais dos serviços de um departamento de TI também permite, mediante ajustamentos marginais, calcular a emissão de CO2 desses serviços. Este é o papel do “modelo de gestão econômica e ecológica de TI” do Cigref (Club Informatique des Grandes Entreprises Françaises), que permite medir tanto os custos quanto as emissões de CO2 das atividades e serviços de um departamento de TI.

Para uma valoração das emissões de CO2 dos serviços, o modelo deve ser alimentado a partir dos dados de Carbon footprint (medida que calcula a emissão de carbono equivalente emitida na atmosfera pela área de TI da empresa) e das Análises do Ciclo de Vida (ACV) disponíveis para os diversos recursos de TI utilizados. Os valores dessas ACVs terão de ser “distribuídos” ao longo da vida real dos bens e equipamentos, de forma a fornecer um nível anual de emissões, tal como o valor de um investimento é “distribuído” através do mecanismo de amortização.

A formação de uma equipe com habilidades interdisciplinares e complementares, como setores de TI, Finanças e de Responsabilidade Social Corporativa (CSR), permite uma gestão de desempenho unificada para lidar conjuntamente com aspectos ecológicos e econômicos com base em um modelo comum.

Nesse sentido, a Cost House, empresa de consultoria de gestão econômica e apoiadora do CQCS, é especialista em implementar modelos de custos que integrem tanto as visões econômicas tradicionais quanto a gestão ambiental, inclusive com cases de sucesso em países da União Europeia.

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