Notícias | 28 de março de 2022 | Fonte: Sompo Seguros

Inflação e aquecimento do mercado de construção civil impulsionam reavaliação de limites de indenização nos seguros patrimoniais

Estar atento sobre como a conjuntura econômica pode influenciar no valor dos riscos a serem estipulados na contratação ou renovação dos seguros é parte essencial do trabalho de consultoria do corretor de seguros. No caso dos seguros patrimoniais de ramos como Empresarial, Residencial e Condomínio, o aquecimento do mercado de construção civil e a inflação nesse mercado passou a exigir uma atenção especial na hora de determinar o Limite Máximo de Indenização (LMI) das apólices. 

“Essa é uma oportunidade de os parceiros corretores de seguros fidelizarem seus clientes ao prestar uma consultoria proativa e efetuar a revisão dos limites de indenização nas apólices de seguro patrimonial em suas carteiras. Eventuais ajustes podem não influenciar substancialmente no valor do prêmio a ser pago, mas garantem a satisfação do segurado se, no caso de um sinistro, receber a notícia de que o valor contratado para indenização é compatível para a reposição das perdas”, destaca Fernando Grossi, diretor Executivo Comercial e de Marketing da Sompo Seguros. 

Variação nos preços da construção civil

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, alcançou em fevereiro deste ano uma variação média acumulada de 16,28% em doze meses. A maior influência foi o aumento de 23,29% nos Materiais, Equipamentos e Serviços; enquanto a Mão de Obra apresentou aumento de 7,10%. O custo nacional da construção, por metro quadrado, ficou em R$ 1.533,96 em fevereiro deste ano, sendo R$ 922,86 relativos aos materiais e R$ 611,10 à mão de obra. Para se ter uma ideia sobre a variação de preços, o custo nacional da construção apurado em fevereiro de 2021 foi de R$ 1.319,18, sendo R$ 748,58 relativos aos materiais e R$ 570,60 à mão de obra.

Um fator relevante é que, no acumulado do ano passado, o Sinapi atingiu o índice de 18,65%, subindo 8,49 pontos percentuais em relação a 2020 (10,16%) e chegando à maior taxa para este indicador na série histórica, iniciada em 2013. Os indicadores do Sinapi auxiliam na atualização de valores de despesas nos contratos e orçamentos da construção civil.

Outro indicador que apresentou uma variação significativa foi o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Esse foi o primeiro índice desenvolvido para monitorar a evolução dos preços de materiais, serviços e mão-de-obra destinados a construção de residências no Brasil. Além de se um dos índices componentes do Índice Geral de Preços (IGP) do FGV IBRE, o INCC continua sendo, mais de 70 anos depois, um dos mais importantes indicadores de preços para o seu segmento. Em fevereiro, o INCC apresentou uma variação acumulada média de doze meses de 13,04%. No quesito Materiais, Equipamentos e Serviços; o aumento nesse período foi de 19,59%, enquanto a Mão de Obra ficou 6,62% mais cara.

“Esse tipo de informação é importante para que o corretor de seguros tenha parâmetros que possam ser utilizados como base para avaliar o risco contratado na apólice e os valores atualizados do LMI a ser considerado. No fim das contas, esse é um processo em que todos saem ganhando. O cliente conta com a consultoria especializada e com um risco contratado ajustado à realidade do valor do patrimônio. Já o corretor tem a fidelização de seu cliente e uma rentabilização quando levamos em conta a totalidade de sua carteira”, observa o executivo. 

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