Notícias | 18 de novembro de 2022 | Fonte: CQCS l Alícia Ribeiro

Incêndio atinge Estúdios Globo e destaca importância do gerenciamento de risco

Um incêndio atingiu os Estúdios Globo, o antigo Projac, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, no início da tarde desta sexta-feira (18). “Não havia profissionais no local no momento do incêndio e não houve feridos. As causas ainda estão sendo apuradas”, diz o comunicado da emissora.

O incêndio teria começado durante o horário de almoço da equipe da novela “Todas as Flores” — que teve seu cenário atingido pelo fogo. O principal deles foi a Rhodes & Co. Tailleur — loja representada na trama.

O CQCS buscou a opinião do especialista Sergio Ricardo sobre o incêndio ocorrido e a importância do gerenciamento de riscos em atividades análogas. “O que aconteceu foi um principio de incêndio no set de gravações (possivelmente por um curto-circuito qualquer), na área cenográfica, que foi rapidamente apagada pela brigada de incêndio do próprio Projac”, destacou.

Para Sergio, isso faz parte do programa de gestão de riscos do Projac que é “muito bem estruturado e antigo”. Destacou ainda que “O Projac tem foco em gerenciamento de riscos há muitos anos e até faz parte do Plano de Auxílio Mútuo das empresas de Jacarepaguá em que o Corpo de Bombeiros local também participa”. O consultou lembrou ainda que “o gerenciamento de riscos se relaciona diretamente com a gestão dos seguros, o que implica em que a brigada de incêndio esteja sempre a postos, estruturada com treinamentos teóricos e práticos frequentes, e reciclagem, de forma que sempre esteja apta para atuar, o que é fundamental em atividades como estúdios de televisão, de cinema e similares”. Segundo ele “essas atividades sempre envolvem muitos materiais combustíveis, equipamentos elétricos, eletrônicos e de iluminação, o que exige acompanhamento e cuidados de gestão de riscos”.

Sergio acrescentou que o Projac tem inúmeros seguros, mas possivelmente nem deva ser acionado, porque pelo noticiado os prejuízos foram minimizados e contidos.

“As empresas cada vez mais tem que investir na gestão dos seus riscos para que possam estruturar programas de seguros economicamente viáveis, já que em tempos de mercado restrito, as empresas bem gerenciados tem sempre colocação dos seus riscos a preços mais razoáveis”, alertou.

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