Startup e seguradora oferecerão uma proposta conjunta a empresas. Objetivo é melhorar proposta de valor para áreas de recursos humanos
Empresas tradicionais cada vez mais olham para as startups como uma forma de atualizar suas propostas. O último caso do tipo é a união entre a MetLife, seguradora com mais de 150 anos de mercado e presente em mais de 40 países, e o unicórnio brasileiro Gympass.
As empresas atendidas pela MetLife podem optar por renovar sua apólice de seguro de vida em grupo para incluir também os serviços da Gympass. A parceria foi divulgada com exclusividade para Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
Esse pacote custa menos do que a aquisição separada dos dois produtos. O que une a seguradora e a startup é um mesmo usuário final: o departamento de recursos humanos.
“Nós aumentamos os benefícios aos funcionários, agregamos valor ao RH”, diz Priscila Siqueira, CEO da Gympass. O unicórnio oferece apenas no país mais de 23.000 academias, 1.000 personal trainers e 30 aplicativos de bem-estar integrados em uma plataforma online. A Gympass já registrou mais de um milhão de horas gastas em atividades online.
Uma pesquisa anual da MetLife iniciou as conversas. “Procurávamos diferenciar nosso produto e atender demandas dos clientes. Vimos um crescimento de interesse por bem-estar — a procura ia desde atividade física até saúde mental”, afirmou o vice-presidente comercial Ramon Gomez.
Esta é a primeira vez que a MetLife firma uma parceria com uma startup brasileira. Mas a seguradora já fornece seus seguros para startups como o iFood e já havia conversado com negócios inovadores da região por meio do programa Village Capital Finance Forward América Latina 2020. A aceleração tem apoio da MetLife Foundation, da Moody’s e do PayPal.
A seguradora e a plataforma de bem-estar fizeram um piloto no ano passado, ainda com as academias abertas. Foram seis meses de testes, sendo o último deles a adaptação rápida do Gympass ao fechamento dos estabelecimentos de bem-estar por conta da pandemia.
O lançamento da parceria ocorreu há três semanas. O foco está em empresas que têm entre 100 e 1.000 funcionários. Segundo Gomez, alguns negócios já foram fechados e o volume de cotações foi “bastante expressivo”. As apólices podem demorar de 60 a 90 dias para serem completamente processadas. A parceria vale por enquanto apenas para o Brasil, mas há conversas de ampliação pelo menos para o resto da América Latina.
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