Notícias | 12 de agosto de 2003 | Fonte: Fenaseg

Fenaseg repudia denúncias envolvendo seguradoras de automóveis

O vice-presidente da Fenaseg, Júlio Avellar, em entrevista a InvestNews, rechaçou qualquer acusação de que as seguradoras estariam liberando veículos salvados (destruídos em acidentes) de forma irregular, conforme insinuaram matérias divulgadas nos últimos dias. Segundo ele, o interesse do setor é de reduzir a incidência de roubos e furtos de veículos e não fomentá-la. “Seria um tiro no pé. Quem lida com seguros quer segurança e controle. Nosso trabalho é para reduzir os roubos e as fraudes e, desta forma, poder diminuir o preço do seguro e aumentarmos o número de clientes”, disse Avellar. Ele informou ainda que o setor está trabalhando na elaboração de um Código de Ética, para definir as melhores práticas a serem adotadas na venda de seguros, no tratamento dos sinistros e na relação com a sociedade e as autoridades, buscando, com isso, a auto-regulamentação. Julio Avellar explicou que todas as seguradoras vendem os salvados, e que esses carros são divididos em dois grupos: aqueles com danos de média monta e os de grande monta, ou seja, com perda total. Os salvados oriundos de perda total têm o chassis recortado e placas e documentos cancelados no Detran (Departamento de Trânsito) e são vendidos por quilo como sucata. Quanto aos salvados de média monta, são vendidos bloqueados e não podem circular, até que sejam submetidos à uma inspeção de segurança realizada pelo Detran. O vice-presidente da Fenaseg também negou a denúncia, apresentada em recente audiência pública na Câmara dos Deputados, de que as seguradoras estejam obrigando os segurados a consertarem os seus veículos apenas nas oficinas credenciadas por elas. “Não é obrigação. É recomendação. O cliente pode levar o carro na oficina que quiser desde que se responsabilize pela qualidade do conserto. Nós só podemos garantir o trabalho das oficinas que conhecemos, que estão credenciadas”, disse Julio Avellar. Segundo ele, a Fenaseg colocou-se à disposição para prestar os esclarecimentos necessários aos deputados que estão propondo a CPI das Seguradoras, para evitar que se prejudique um sistema que, acima de tudo, visa o consumidor. “Trabalhamos para que o consumidor tenha um seguro de qualidade e é do nosso interesse que as fronteiras sejam controladas, que haja redução no roubo e aumento na recuperação dos veículos roubados”, concluiu.

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