Notícias | 20 de julho de 2023 | Fonte: InfoMoney

Como funciona o seguro funeral? Veja como escolher as melhores opções do mercado

Produtos, que partem de R$ 20 mensais, prometem acolher o consumidor e reduzir a burocracia em momento delicado

O seguro funeral é o mais conhecido pela população brasileira dentro do segmento chamado “seguro de pessoas” – guarda-chuva que reúne seguros como vida, prestamista, acidentes pessoais, invalidez e viagem.

Segundo pesquisa feita pelo Datafolha a pedido da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), que representa as empresas do setor, no ano passado, o produto tinha penetração de 26% entre os entrevistados, o maior índice dentre os demais listados acima. A pesquisa identificou ainda que, entre os respondentes (53%) que declararam intenção em adquirir um seguro no próximo ano, 34% sinalizaram querer obter um seguro funeral.

De acordo com Ana Flávia Ribeiro, presidente da Comissão de Produtos de Risco da Fenaprevi, o aumento no interesse pelo produto – apesar do tema ainda ser encarado como um tabu, é um dos principais reflexos da pandemia. “Ainda é uma questão delicada porque as pessoas têm dificuldade de tratar sobre o tema ou mesmo buscar soluções para proteger a si mesma e a família. Mas nas entrevistas [da pesquisa] ficou claro o quanto o seguro fez diferença para quem o utilizou”, conta.

Segundo ela, o recorte do levantamento que analisa especificamente o seguro funeral mostrou que o impacto do produto foi além de auxiliar os familiares a lidarem com a dor, mas também “no que fazer”, ou seja, em como seguir com toda a burocracia envolvida em providenciar um funeral após a morte de um familiar.

Com isso, os produtos comercializados hoje pelo mercado trazem minimamente orientações como: quais são as medidas que devem ser tomadas imediatamente e sobre a emissão da documentação necessária, bem como explicações sobre toda a parte burocrática com o cemitério.

No geral, o seguro funeral pode ser contratado em três formatos principais:

  • como auxílio, que indeniza o(s) beneficiário(s) em dinheiro o montante contratado – parecido com o seguro de vida, mas geralmente as cifras são de menor valor;
  • como serviço ou assistência, no qual o segurado ou familiar aciona na perda do indivíduo, e todo o processo para a realização do funeral é feito pela seguradora;
  • como reembolso, no qual o contratante ou a família realiza todo o processo e recebe o valor na sequência do funeral.

“Todos os produtos de mercado permitem essas possibilidades”, conta a especialista. É possível também contratar o seguro funeral como benefício complementar ao seguro de vida tradicional. Nesse caso, pode ser cobrado um valor adicional ou, dependendo da companhia, ser oferecido como benefício gratuito.

Outro reflexo da pandemia foi justamente no custo para aquisição do produto, já que no período houve uma aceleração do processo de digitalização, com o uso de ferramentas e tecnologia para aproximar o seguro do cliente, permitindo também uma maior flexibilização.

Com isso, acrescenta Ana Flávia, está mais fácil encontrar produtos com limites de idade mais abrangentes a um custo mais acessível, permitindo a aceitação de grupos familiares que incluam pais e avós do segurado. “É uma melhoria de produto que o mercado incorporou de vez. Antes era mais difícil encontrar produtos para pessoa com mais de 50 anos e hoje encontramos com adesão para até 80 anos”, exemplifica a executiva da Fenaprevi, ressaltando que um plano básico pode custar a partir de R$ 20 mensais.

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