Notícias | 14 de novembro de 2024 | Fonte: CQCS | Adriane Sacramento

Caminhos para a inovação e testes no seguro

Para encerrar o primeiro dia de debates da sala 6 – sala Denise Bueno –, Camila Leal Calais, sócia do Mattos Filho, Rafaela Barreda, diretora-presidente do Lloyd’s Brasil, e Rafaela Andrade, partner da Mundi Ventures, palestrantes do painel “Sandbox, Resseguro e Capital de Risco: Caminhos de Inovação para o Seguro” do CQCS Insurtech & Inovação 2024, destacaram como as empresas oferecem um ambiente controlado para a experimentação de novas soluções e tecnologias, permitindo que seguradoras testem produtos inovadores, o que estimula a criatividade e a agilidade.

De acordo com a diretora-presidente do Lloyd’s Brasil, a empresa compartilha de uma missão fundamental para promover a inovação no mercado: “O Lloyd’s está tentando compartilhar riscos para criar um mundo mais corajoso”.  A história da companhia envolve o apoio e desenvolvimento dos mais diversos seguros, a exemplo do produto que protege as pernas de grandes atletas do mundo. 

“Desde a primeira apólice de aviação, de ciber, de drones, de moedas virtuais, entre outros, sempre estivemos na vanguarda da inovação, adotando novas ideias e trabalhando para que pudéssemos criar produtos para atender as necessidades dos clientes do mundo todo”, destacou Rafaela, acrescentando ainda como o trabalho se expandiu para o Lloyd’s Lab. Hoje o programa oferece um premiado espaço para acelerar o desenvolvimento de soluções que atendam às necessidades globais dos clientes. Para as insurtechs, ideias inovadoras ganham tração no mercado, colaborando diretamente com o público-alvo no coração do setor de seguros.

E por falar em programas de desenvolvimento de empresas para o mercado segurador, a sócia do Mattos Filho destacou a importância do Sandbox Regulatório: “Esse ecossistema do Sandbox promove a inovação, mas ele também tem um quesito a mais: promover a entrada de empresas no setor de forma regulada”, disse Camila. 

Partner da Mundi Ventures, Rafaela destacou o interesse das seguradoras em se aproximar da tecnologia: “Todas essas companhias têm em comum o interesse de se aproximar do sistema de tecnologia, da inovação e de entender, mesmo que seja de forma indireta, o que está acontecendo nesse campo de investimento”. 

De acordo com a executiva, não é seu papel estimular o trabalho de cada seguradora, mas identificar o que há de novo em termos de tecnologia, ferramentas e oportunidades que possam impactar diretamente as parcerias com canais e melhorar a eficiência dos processos. Seja na gestão de sinistros, na aceitação de riscos, na administração local ou no controle e prevenção de fraudes, qualquer tecnologia que ajude a desenvolver precisa ser um diferencial. “Portanto, o desafio é investir em empresas que normalmente já têm licença para assumir riscos e que buscam inovar com produtos e valores diferenciados”, concluiu.

Clique aqui e confira o registro do painel. 

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