Notícias | 8 de abril de 2024 | Fonte: Sincor-SP

Atuação das seguradoras vai muito além do seguro

O corretor de seguros Eduardo Minc recebe ligações de três segurados que estavam na praia da Baleia, em São Sebastião, uma das mais belas do Litoral Norte de São Paulo. O cenário de beleza em poucas horas tornou-se palco de devastação devido ao temporal iniciado na noite de 18 de fevereiro que atingiu as cidades de São Sebastião, Bertioga, Caraguatatuba, Ubatuba, Guarujá, Maresias e Ilhabela.

“Eles me ligaram falando o que tinha acontecido, que as quedas de barreiras geraram inundação e que no condomínio deles havia entrado bastante água. Com um dos carros, de um dos clientes que tem uma casa em um local mais elevado, nada havia acontecido. Os outros dois tiveram entrada de água, mas não caracterizaram perda total”, relata Minc, que também é diretor regional de Osasco do Sincor-SP.

Os três segurados, assim como outras pessoas, ficaram presos na praia da Baleia devido ao bloqueio na estrada. “O apoio que dei, assim que eles me ligaram, foi dizer para ficarem tranquilos. De imediato, só não consegui um carro para retirá-los porque estava tudo bloqueado. Nas piores horas, o segurado precisa de um apoio. Esse é o atendimento que todo o corretor precisa dar”.

Para saírem da Baleia, eles utilizaram o barco de um caiçara até uma praia vizinha, que podia ser acessada por veículos.

“Acionei as seguradoras (Azul, Porto e Tokio Marine), que enviaram táxis para trazer os segurados para São Paulo. Os guinchos da Porto e da Azul pegaram os dois carros e levaram a um estacionamento, em que eles estavam separando os veículos que eram perda total direto e os que não eram perda total estavam em um pátio mais alto. Os carros ficaram na praia da Baleia até a liberação da estrada”.

Minc conta que o segurado da Porto, cujo veículo não teve dano, ficou traumatizado e não quis retornar para pegá-lo. “A Porto trouxe o veículo para São Paulo e o deixou no prédio do segurado, mesmo ele não tendo problemas”.

Apoio no resgate

O relato de Eduardo Minc é uma demonstração do quanto essa prestação de serviço está muito além do seguro.

Keila conta que a atuação das empresas do ramo do seguro Auto incluiu, ainda, o apoio ao poder público no resgate a vítimas, bem como às suas concorrentes, nos locais em que poucos conseguiam ter acesso. “Tornou-se fato comum, durante as ações, que uma seguradora levasse em seu caminhão-cegonha todos os veículos resgatados de áreas críticas da região – que estavam sob risco de novos desmoronamentos -, sem exigir qualquer contrapartida, deixando para depois a identificação completa dos documentos dos segurados e a subsequente divisão de responsabilidades quanto às indenizações – que, diga-se, foram agilizadas ao máximo pelas respectivas áreas de sinistro, a fim de garantir o pagamento entre 24h e 48h, uma vez confirmados os dados e o estado do veículo”, descreve a VP da FenSeg.

“Colaboramos ativamente com a comunidade, em parceria com a Defesa Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, atuando na desobstrução de vias interditadas e no transporte de insumos e alimentos para áreas necessitadas, inclusive com o apoio de um helicóptero para otimizar as operações. Nossa abordagem foi abrangente e focada em fornecer o suporte necessário durante esse período desafiador. Contamos também com o apoio e parceria dos corretores de seguros da região, que nos atualizavam sobre os cenários dos locais mais afetados”, relata Marcelo Sebastião.

Por meio do seu fundo de catástrofe, a Zurich destinou R$ 360 mil para a compra de equipamentos e contratação de equipes de saúde necessários para a operação de um ponto de atendimento emergencial na cidade de São Sebastião, a mais atingida pelas fortes chuvas, após as águas baixarem.

“A companhia, junto com seus parceiros sociais Movimento União BR e Instituto da Criança, levou para São Sebastião uma unidade móvel capaz de prover atendimento médico para apoiar o SUS. A carreta foi custeada pela Zurich junto a outros parceiros das entidades para oferecer à população de São Sebastião e região 9 mil atendimentos presencial e telemedicina de especialistas como gastroenterologistas, dermatologistas e clínico geral”, expõe Fabio Santos.

“Temos ciência em relação ao nosso papel social como seguradora e, por isso, atuamos em diversas frentes para prestar todo o auxílio necessário para a comunidade afetada e minimizar os impactos causados pelas chuvas no litoral norte de São Paulo no ano passado”, comenta Lavrador.

Além de implementar um plano de medidas emergenciais para auxiliar os segurados locais, como a adoção de novos processos e a mobilização de equipes para agilizar atendimentos e pagamento de indenizações, a Tokio aderiu ao movimento #Tamojunto, organizado pela ONG Gerando Falcões, por meio da doação de recurso financeiros destinados à prestação de socorro às vítimas das enchentes.

“Nessas horas se impõe o dever humanitário. As seguradoras envolvidas no atendimento à região atingida compreenderam isso”, depõe Keila.

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