Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) indicam que o mercado de planos de previdência privada aberta no país continua a crescer rapidamente. Até março, arrecadou R$ 39,3 bilhões, alta de 4,9% em relação ao mesmo período de 2022. Nesse cenário, algumas empresas se destacam. É o caso da XP Vida e Previdência, que administra mais de R$ 48 bilhões em planos de previdência (dados de março/23). “Em menos de quatro anos de operação, a XP já figura no ranking das seguradoras brasileiras como a maior seguradora independente de previdência privada do mercado”, comemora o diretor de Vida e Previdência da XP, Amâncio Paladino.
Segundo ele, há alguns anos, quando a XP decidiu estruturar a operação de vida e previdência, foi definido que essa atuação se daria em três pilares: atender a demanda por produtos mais modernos e alinhados aos perfis de cada cliente; a proximidade com os parceiros para distribuição dos planos via a rede de Corretoras associadas aos escritórios; e, o mais importante, manter a qualidade da experiência dos canais. “Nesse contexto a vertical de previdência e de seguros tem ampliado a participação no resultado da companhia ao mesmo tempo que gera um NPS (ferramenta prática que funciona como um indicador para verificar a quantidade de clientes satisfeitos e insatisfeitos) dos nossos clientes e parceiros muito alto, acima de 75”, revela o executivo.
Paladino acrescenta que, ao longo do tempo, a XP também percebeu a necessidade de complementar o planejamento patrimonial dos clientes com outros produtos e a resposta foi rápida, como o recente início da operação de seguros de vida “com um portfólio completo de produtos para todos os públicos da XP”.
Nesse contexto, para os próximos anos, o viés de expectativa “é positivo”, uma vez que a demanda pelo produto de previdência (PGBL/VGBL) continua forte e impulsionada por diversos fatores que vão da ampliação da educação previdenciária e sucessória até a percepção de que no futuro o papel do Estado Brasileiro “será cada vez menor ao arcar com as demandas da seguridade social. “Cada vez mais as pessoas têm se empoderado e tomado para si a responsabilidade pelo seu próprio futuro e de sua família. Nesse sentido o papel do Corretor e dos parceiros que distribuem e indicam a previdência e as coberturas de vida como soluções de longo prazo será cada vez mais relevante”, ressalva o diretor da XP.
Ele ressalta ainda que, na outra ponta, o mercado tem esbarrado cada vez mais nos limites das normas para o setor de previdência aberta. “Nossos reguladores já realizaram revisões importantes nas normas do produto seguro de vida e aguardamos ansiosamente a evolução das normas do produto de previdência, que inclusive já passaram por audiência pública”, aponta o executivo.
Nesse sentido, ele entende ser necessário adequar as possibilidades de investimento das seguradoras às recentes mudanças ocorridas na legislação de fundos pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e que apontam num sentido de maior liberdade e transparência no relacionamento com os clientes finais.
Sobre a importância de aculturar a sociedade sobre a relevância da previdência privada, Paladino destaca que esse trabalho “é constante” e passa pelos os materiais de comunicação, campanhas de marketing e eventos que a XP realiza tanto com o público final de seus produtos como com os parceiros de distribuição. “Nossa visão é que o produto de previdência vai muito além do conceito de investimento puro e simples e também muito além do conceito de seguro. A previdência é um produto fundamental no planejamento patrimonial das pessoas, pois permite acumular recursos no longo prazo considerando as necessidades da família nos momentos mais difíceis, ao mesmo tempo em que amplia a disciplina e o controle da vida financeira”, conclui.