Notícias | 29 de novembro de 2022 | Fonte: CQCS | Carla Boaventura

Vazamento de dados do twitter evidencia tendência do seguro

No início do ano, dados privados de 5,4 milhões de usuários do Twitter foram roubados devido a uma vulnerabilidade de API (Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicação, em português). Agora, os mesmos dados foram expostos gratuitamente em um fórum de hackers, de acordo com o BleepingComputer.

Para situações como essa, que podem ser enfrentadas por empresas de pequeno, médio e grande porte, o seguro cyber pode ser fundamental. O especialista nesse produto, Claudio Macedo, explicou que quando há um vazamento de dados, as coberturas e serviços oferecidos podem ser: serviços jurídicos especializados em LGPD e GDPR (legislação europeia) para ajudar o jurídico com as necessidades legais, como notificar ao cliente e as autoridades. “O serviço de perito forense também pode ser usado para ajudar a empresa a identificar se o vazamento se deu por uma invasão externa ou se foi acidental. O seguro vai cobrir eventuais indenizações, ações de donos dos dados contra a empresa, honorários advocatícios, e o pagamento de multa também, caso essa cobertura seja contratada”.

Macedo pontuou que o seguro cyber já está se tornando uma tendência mundial. “Existem estudos lá de fora, da Munich Re, que afirmam que o mercado de cyber, hoje, está na casa dos 9 bilhões e a previsão é chegar a 22 bilhões em 2025”. Ainda segundo ele, os estudos da Blue Cyber, empresa da qual é Co-fundador, em três anos esse mercado pode chegar a 1 bi e meio, porque as pessoas irão contratar o seguro por prevenção ou por já terem passado por uma situação de invasão.

Por se tratar de uma tendência, o seguro cyber também pode ser visto como uma oportunidade para o Corretor de Seguros. “É uma receita nova, mas sempre aconselho o profissional a encarar esse produto de duas maneiras, primeiro como risco, ou seja, os corretores são alvos de ataques cibernéticos, e como oportunidades, porque desde a pessoa física a um CNPJ, todos as empresas, seja de qual porte for, correm riscos cibernéticos”.

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