Notícias | 19 de novembro de 2024 | Fonte: CQCS | Adriane Sacramento

Transformando o ramo de Vida com inovações

Nuno David, diretor comercial e de marketing da MAG Seguros, Ramon Gomez, vice-presidente comercial do canal Employee Benefits da MetLife, e Rogério Araújo, idealizador do Minha Vida Protegida e fundador da TGL Consultoria, participaram do painel “Reinventando o Seguro de Vida Todo Dia” do CQCS Insurtech & Inovação 2024. O debate – realizado na sala nomeada Denise Bueno, em homenagem à jornalista – trouxe os principais desafios e oportunidades no setor de seguros de vida.

Após a pandemia de Covid-19, a adesão aos seguros de vida cresceu consideravelmente no Brasil, com a população se deparando com uma série de incertezas, como o desemprego e a crise econômica. Para se ter uma ideia, no primeiro semestre de 2024 o produto individual apresentou um crescimento de 25,3%, conforme dados da FenaPrevi. Mas ainda há um longo caminho a percorrer até garantir que a proteção alcance todas as camadas da população.

Araújo comentou sobre a “baixa penetração” do seguro de vida no Brasil, onde menos de 5% das pessoas possuem essa cobertura, contrastando com países como o Japão, com mais de 90% de adesão, e os Estados Unidos, onde cerca de 70% da população têm seguro de vida. Segundo ele, “a maioria de nós, quando ingressamos no mercado de seguros, sempre escutou que o seguro de vida no Brasil não acelera no crescimento porque é uma questão cultural.” Esse cenário revela que há uma resistência que precisa ser superada para expandir o acesso e a aceitação desse tipo de proteção no país.

Para Molina e para a empresa que representa, é necessário investir em algo imaginável: vender mais. “Isso de vender seguro de vida traz um preconceito de que se está vendendo a morte. Por isso, o que nós temos que fazer é relativamente simples: temos que vender mais”, disse. Essa seria a melhor forma de mostrar à sociedade os benefícios da proteção à vida e, após o falecimento, sucessão patrimonial.

No Brasil, com uma população de cerca de 200 milhões, o desafio do mercado de seguros é atender a enorme diversidade de perfis e necessidades. Para isso, a MAG mantém um portfólio amplo. Também: “Acredito que o Open Insurance vai trazer uma melhor oportunidade para os corretores de seguros do Brasil”, destacou o diretor comercial e de marketing da MAG Seguros. A Favela Seguros, que vai além da tecnologia e busca oferecer seguros acessíveis para as favelas, onde mais de 18 milhões de pessoas ainda carecem de cobertura, é também uma das criações feitas pela empresa.

Entender as possibilidades é também fundamental para o mercado de seguro de vida brasileiro. Segundo Gomez, “a introdução da inteligência artificial no setor pode ajudar a minimizar os vieses de decisão que todos nós carregamos. O nosso cérebro tem mais de 100 mil anos e não tem muita diferença de seus antepassados. Tomamos decisões erradas com base em muitos fatores atrasados”, comentou Gomez. “Estou muito otimista em relação à IA, porque acho que ela vai trazer para o seguro de vida grandes inovações”, disse.

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