A plenária principal do primeiro dia do CQCS Insurtech & Inovação 2024, que acontece nos dias 12 e 13 de novembro em São Paulo, contou com a participação de Marcelo Picolo, diretor executivo América Latina do Sul da Solera, e Jaime Silvela, diretor de Desenvolvimento de Negócios Internacionais da Solera.
Marcelo Picolo foi o primeiro a se apresentar. De acordo com ele, a Solera reconheceu que o Brasil é um dos cinco mercados de maior potencial de crescimento em todo o mundo. Além disso, o executivo ressaltou os principais desafios da inteligência artificial: “A inteligência artificial contribui para melhor produtividade, poupança de tempo e essa é uma parte importante na indústria de seguros de frotas. Mas, percebemos que o verdadeiro desafio e a contribuição tem a ver com a precisão por meio do uso de dados”.
O diretor executivo América Latina do Sul da Solera ressaltou ainda que, atualmente, os carros parecem mais como computadores: “A gente não está falando só de peças, estamos falando de sistemas de condução, segurança”. A Solera conta, hoje em dia, com métricas de mais de 29 milhões de rotas ao dia, 1,5 bilhões de veículos na base de dados massiva de veículos digitalizados, sendo que cada veículo tem mais ou menos 1.400 peças, e uma precisão de 99,8% nos orçamentos.
Marcelo Picolo não foi o único representante da Solera. A empresa também foi simbolizada por Jaime Silvela, que disse: “A inteligência artificial é qualquer tecnologia que imita o comportamento humano para fazer uma série de tarefas, aquelas que requerem inteligência, como o aprendizado, raciocínio, solução de problemas e tomada de decisões”.
Com o uso da IA, Silvela comentou que existem mitos. O primeiro deles é relacionado à geração de desemprego. No entanto, comparando com a revolução industrial, o executivo, comentou que a inteligência artificial vai causar o efeito contrário: vai gerar mais de 38 milhões de trabalho. “Muitos deles [postos de trabalho] vão surgir no âmbito do setor de seguros e a gente tem que estar mais tranquilos porque a IA vai nos ajudar a fazer nosso trabalho”.
O segundo mito comentado por Silvela foi sobre sustentabilidade. De acordo com o executivo, a IA vai nos fazer mais riscos e mais sustentáveis, ajudando no crescimento do PIB mundial em mais de 4,4%. Por fim, destacou que a IA não é o futuro: ela é o presente.
Ao longo da apresentação na plenária principal, Jaime comentou ilustrou dados sobre a ciência da reparação, sobre o que a Solera tem desenvolvido no Brasil, a verdadeira IA: a VI – Inteligência visual, uma combinação única de IA e ciência da reparação para fornecer orçamentos a partir de imagens, processo touchless com IA, da FNOL à aprovação em menos de cinco minutos, e as principais vantagens da IA na gestão de sinistros.