O levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) registrou um faturamento de R$ 188,8 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 5,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse total inclui prêmios de seguros, contribuições para planos de previdência, faturamento com títulos de capitalização e contraprestações líquidas de saúde. As informações são do portal Valor Econômico.
Também no período indicado, o setor pagou R$ 131,7 bilhões em indenizações, resgates, benefícios, sorteios e despesas assistenciais, com um crescimento anual de 11,4%. Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, acredita que “o cenário de incertezas econômicas acabou afetando os planos de previdência aberta”, que tiveram queda de 4,7% nas contribuições, total correspondente a uma redução de quase R$ 2,2 bilhões em receita. Com elevação de 26,5% nos resgates, a captação líquida despencou 65,4%. A entidade aponta que o contexto, já desafiador, pode se deteriorar ainda mais com a entrada em vigor da nova regra de cobrança de IOF sobre aportes em planos da modalidade VGBL.
Segundo o decreto publicado, os aportes do último dia 11 até 31 de dezembro de 2025 terão incidência de alíquota de 5%, caso o valor aportado ultrapasse R$ 300 mil em uma mesma seguradora. A partir de 1º de janeiro de 2026, será cobrada alíquota de 5% quando as contribuições anuais ultrapassarem R$ 600 mil, independentemente de terem sido depositadas em uma ou várias instituições. “A mudança tende a impactar negativamente o desempenho desse segmento ao longo do ano”, diz a CNSeg.
Setor de seguros fatura R$ 188,8 bi no primeiro trimestre, mas previdência aberta sofre retração
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