O promotor Rogério Leão Zagallo, responsável pelo caso que apura a morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, disse nesta quinta-feira que o jogador havia feito um seguro de vida dias antes do incidente no estádio do Morumbi pelo Campeonato Brasileiro.
“Existe uma apólice anterior a tudo isso e outra no curso. Isso tudo é mais uma indicação de que a entidade São Caetano e que ele sabia”, disse.
Ontem, o cardiologista Edimar Bocchi, do Incor, confirmou ao delegado Guaracy Moreira Filho, da 34º DP de São Paulo, a recomendação dada a Serginho para abandonar o futebol. O médico foi convocado pela segunda vez para depor no inquérito do caso.
“Ele (Bocchi) confirmou o depoimento anterior, dizendo que era imprescindível que o jogador fosse afastado da prática esportiva e que o esforço físico o levou à morte.”, informou o promotor
Na saída do depoimento, Bocchi saiu escoltado por seus advogados e se limitou a dizer que “as dúvidas foram esclarecidas”.
No depoimento ao delegado Guaracy Moreira Filho, o cardiologista teria reconhecido que foi infeliz ao usar o termo “fatalidade” ao referir-se à morte de Serginho, em documento assinado em conjunto com Paulo Forte, médico do São Caetano, na semana passada.