Em meio a condições climáticas cada vez mais desafiadoras, os produtores rurais têm se mostrado mais atentos ao seguro agrícola. É o caso do Sr. Jorge, que atua na produção rural há mais de 50 anos. Atualmente, as principais culturas rurais em seus 200 hectares de terra são milho e soja, além de trigo, utilizado para a rotação da agricultura. Sua experiência trouxe um importante alerta sobre o crescimento do seguro rural e sua relevância.
Jorge acompanha os índices de chuva na propriedade com a ajuda de um pluviômetro, uma forma de entender como a natureza se comporta ao longo dos anos: “Marco chuvas aqui na propriedade há 25 anos, tem todo o histórico de quando chove mais e quando chove menos. Então, eu sempre calculo que cada mais ou menos 10 anos tem 7, 8 anos bons e 2, 3 anos menos bons”, explicou.
A regra para ele é se precaver, especialmente diante da previsão de um inverno mais frio e seco do que nos últimos anos. Em 2025, a procura por seguros, até o mês de maio, já se aproximava do total registrado em todo o ano anterior.
Nilson Aceti, diretor e proprietário da A7 Corretora de Seguros, ressalta como contratar corretamente um seguro rural: “É liberado um valor para o inverno e um valor para o verão. Os primeiros que contratam é um sistema de fila. Então, o primeiro agricultor que contrata, quando abrir o recurso junto ao Ministério da Agricultura, automaticamente ele é o primeiro da fila”, pontuou.
A cada ano, as contratações se tornam mais ágeis. As safras de inverno — como a do milho safrinha — já foram contratadas, e a reta final de seguros para o trigo está em andamento. Já as contratações para a safra verão 25/26 seguem abertas, especialmente para agricultores que dependem da terra como meio de sobrevivência e sustento.