Com o aumento dos roubos de celulares e ataques cibernéticos foi criado o “Seguro Pix”. De acordo com informações do site Infomoney, essa modalidade é muito importante para que o segurado tenha a garantia de ser ressarcido em caso de roubo ou furto de smartphones que contenham dados bancários, assim como em casos de transferências em dinheiro sob coação.
O STF (Superior Tribunal de Justiça) entende que os bancos são responsáveis por reparar os danos causados em golpes financeiros. A Súmula 479 da corte informa que “as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias”.
Alguns players como C6 Bank, Bradesco Seguros e Porto passaram a oferecer esse tipo de seguro. Saiba mais:
O Banco C6 oferece, em parceria com a Zurich, modalidades de seguros para contas com mensalidades que começam em R$ 1. O produto cobre prejuízos decorrentes de transações via PIX, compras no crédito e débito, saques feitos sob coação, ameaça ou sequestro e oferece atendimento psicológico para vítimas de furto ou roubo qualificado.
Já a Porto, com a Conta Digital Porto Seguro possui o Seguro Conta Protegida, com cobertura de até R$ 1 mil para transações em casos como perda ou roubo do celular ou no cartão e Pix indevidos.
A Bradesco Seguros foi a primeira a oferecer cobertura para aplicativo bancário, no ano passado. Desde a sua criação, já foram vendidas mais de 11 mil apólices. “A criação do produto aconteceu em um momento oportuno e necessário, em que capitais brasileiras registram aumento no número de roubos de celulares e sequestros-relâmpagos para roubo com PIX”, disse Ney Dias, diretor-presidente da Bradesco Seguros.
A modalidade do banco é segmentada conforme o perfil correntista e varia entre R$ 8,99 e 15,99 ao mês, e sua cobertura pode ser acionada até duas vezes em um período de 12 meses. Para acionar o seguro, é preciso ter um Boletim de Ocorrência.