A Revista ‘Super Interessante’, em matéria divulgada dia 13/02, detalhou como é o processo para fazer o seguro de grandes obras de arte. De acordo com a publicação, casas de leilões e avaliações de especialistas podem ajudar a acertar o preço.
Existem seguradoras próprias para isso. Sendo assim, o primeiro passo é estimar o valor da peça, e esse processo pode ser feito de duas formas: O proprietário da obra (seja um colecionador individual ou um museu) deve informar o valor a ser segurado. Por outro lado, se a obra foi adquirida em um leilão, o lance final é a base para o cálculo.

A seguradora pode confirmar o valor informado através de uma equipe de avaliação e relatórios de casas de leilões tradicionais. Quando ocorre danos passíveis de restauração, que são os mais comuns, o seguro cobre a restauração da obra. Por outro lado, o valor ressarcido em caso de perda total pode até acabar sendo mais alto que o valor de mercado da obra.
No caso de uma exposição de arte, o seguro pode passar dos bilhões de reais. Contudo, curiosamente, o valor que o museu paga para contratar o seguro é baixo, porque as perdas totais são muito raras. A organização desses eventos é feita de forma tão detalhista que as chances de uma perda parcial ou total das obras são ínfimas.