Relatório realizado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida — Fenaprevi aponta que o valor aportado em fundos de previdência privada aberta no país, descontados os resgates realizados no período, somaram R$ 7,1 bilhões no 1º quadrimestre de 2025.
Em relação aos aportes, o setor arrecadou R$ 58,8 bilhões no total, retração de 8,2% quando comparado ao montante dos quatro primeiros meses de 2024. Ao mesmo tempo, os resgates subiram 20,7%, somando R$ 51,7 bilhões.
Os ativos em abril de 2025 totalizavam R$ 1,6 trilhão, aproximadamente 13,5% do PIB brasileiro, tendo crescido 12,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Planos e participantes seguem em crescimento
O estudo ainda aponta que, cerca de, 7% da população adulta no país (11,2 milhões de pessoas) possui pelo menos um plano de previdência privada aberta. Ao todo, já são quase 14 milhões de planos, sendo 80% deles na modalidade individual e 20% em contratação coletiva.
Ao detalhar os planos por tipo de produto, percebe-se o VGBL — Vida Gerador de Benefício Livre — como a escolha em 63% dos planos comercializados (8,9 milhões), enquanto a opção em mais de 3,1 milhões de planos é o PGBL — Plano Gerador de Benefício Livre —, com participação de 22% do total. Os demais 15% (2 milhões de planos) são planos tradicionais.
VGBL lidera os aportes
Do total de prêmios e contribuições acumuladas no período, 92,4% (R$ 54,3 bilhões) foram destinados aos planos VGBL, destaca a análise da entidade. Em planos PGBL houve 6% do total aportado (R$ 3,6 bilhões) enquanto 1,5% da captação bruta total (o equivalente a R$ 0,8 bilhão) foram destinados para planos tradicionais de previdência privada aberta.