Com o Brasil no centro das discussões climáticas globais por sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) e diante da urgência crescente por ações concretas, a Porto anuncia sua nova estratégia de sustentabilidade. Batizada de Regenera, a iniciativa marca um novo capítulo na trajetória da companhia, que pela primeira vez estrutura metas públicas e de longo prazo para transformar sua atuação em quatro pilares estratégicos: Valorização do Capital Humano e Impacto Social, Estratégia Climática e Circularidade, Produtos e Soluções Sustentáveis e Engajamento da Cadeia de Valor.
Com o mote “Cuidar do presente para regenerar o futuro”, a estratégia Regenera nasce com o propósito de reequilibrar, restaurar e transformar, indo além da preservação e propondo um modelo que devolve à sociedade e ao meio ambiente mais do que retira. Para Patrícia Coimbra, diretora de Gente e Cultura da Porto, o Regenera é um convite à ação coletiva. “Sustentabilidade, para nós, é mais do que mitigar impactos. É regenerar relações, economias e territórios. Acreditamos que só há progresso quando ele é coletivo, e é isso que queremos construir com essa estratégia”, afirma. A construção do plano envolveu escuta ativa com stakeholders, definição de materialidade de impacto e financeira, e o compromisso de alinhar metas sustentáveis às diretrizes corporativas da companhia para os próximos cinco anos (2025–2030).
Metas e compromissos
Na agenda social, a Porto se compromete a investir R$ 40 milhões em projetos sociais, culturais e esportivos, além de alcançar 30% de pessoas negras e 50% de mulheres em cargos de liderança. No eixo ambiental, a companhia pretende reduzir em 40% suas emissões absolutas de gases de efeito estufa (escopos 1 e 2, com base em 2023), garantir que sua operação direta seja abastecida 100%por energia renovável e dobrar a reciclagem de carros no mesmo período.
O Regenera também define metas ligadas à inovação em produtos e serviços. Até 2030, a Porto pretende comercializar R$ 13 bilhões em produtos com atributos sustentáveis e de impacto positivo. Já no relacionamento com fornecedores e parceiros, o plano prevê que 100% da cadeia esteja monitorada com base em critérios ESG e que três empresas do grupo conquistem o Selo Pró-Ética.
Nova estratégia, legado consistente
Apesar de representar um novo momento estratégico, o Regenera não parte do zero. A Porto tem um histórico consistente de atuação socioambiental e cultural, com investimentos robustos por meio do Instituto Porto, políticas internas de diversidade e programas de impacto social reconhecidos.
Somente em 2024, foram realizadas 133 ações junto às 45 instituições sociais parceiras do Instituto. No mesmo período, 100% das emissões operacionais da companhia foram compensadas e toda a energia consumida nas principais unidades teve origem renovável. A Porto também reciclou 2,6 mil veículos e firmou uma parceria com a WayCarbon para a construção de seu plano de descarbonização. No pilar de diversidade, os avanços continuam: mulheres representam 57% do quadro de colaboradores, sendo 44% em cargos de liderança.
Outro destaque é que a Porto também já está confirmada na COP30 como empoderadora da Casa do Seguro, iniciativa liderada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). O espaço tem o objetivo de reunir representantes do setor para ampliar o debate sobre o papel do mercado de seguros na gestão de riscos climáticos e no financiamento de iniciativas sustentáveis.
A nova estratégia ampliará estes resultados e será aplicada em todas as operações da Porto no Brasil e no Uruguai, envolvendo um plano contínuo de mobilização e engajamento com colaboradores, parceiros e corretores. A proposta é consolidar uma cultura corporativa orientada à responsabilidade e à regeneração, que reconhece a urgência do agora e responde com ação, consciência e compromisso com o futuro.
Para conhecer essa e demais iniciativas, a Porto publicou recentemente o relatório de sustentabilidade. Confira: www.portoseguro.com.br/sustentabilidade