Notícias | 7 de maio de 2024 | Fonte: CQCS

Novas regras aceleram crescimento da previdência aberta

O presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Edson Franco, afirma que a aprovação de normas e a regulamentação de novas medidas melhoraram o ambiente de negócios para o segmento de previdência privada aberta, que registrou crescimento de 19,8% no primeiro trimestre. “Estamos em um ano de grande avanço regulatório”, comemora franco, em comunicado divulgado pela entidade.

Segundo ele, o cenário favorável é fruto de medidas como a adoção da adesão automática em planos previdenciários coletivos, respeitando a cláusula de saída; e a possibilidade de o plano ser dado em garantia de empréstimos, mitigando a necessidade de resgates de recursos.

Outros pontos destacados por ele são o pagamento de rendas aos clientes de forma mais aderente às suas necessidades e desejos e a escolha pelo regime de tributação no momento do primeiro resgate ou do benefício. “Essas medidas têm como objetivo aumentar a proteção previdenciária e estimular a poupança de longo prazo”, avalia Edson Franco.

Segundo relatório da FenaPrevi, de janeiro a março, os planos de previdência privada aberta alcançaram mais de R$ 47,1 bilhões em prêmios e contribuições — o melhor resultado para o período, de uma série histórica iniciada em 2013, considerando o efeito da inflação.

Comparado ao mesmo intervalo do ano passado, houve 19,8% de crescimento.

Os resgates registraram queda de 7,4%, na mesma base de comparação, somando R$ 31,5 bilhões no trimestre. Assim, a captação líquida (resultado da arrecadação descontados os resgates) totalizou R$ 15,6 bilhões, 194,7% maior do que o primeiro trimestre de 2023. Em ativos, o país possui mais de R$ 1,4 trilhão, o que representam cerca de 13% do PIB.

Ainda segundo o relatório produzido pela Federação, ao final do primeiro trimestre de 2024 cerca de 11,1 milhões de pessoas possuíam um plano de previdência privada aberta, sendo que 20% na modalidade coletiva. Ou seja, ao todo são 2,3 milhões de pessoas em planos coletivos, o equivalente a 3,8% dos trabalhadores formais do país no período.

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