Notícias | 9 de agosto de 2018 | Fonte: Revista Apólice

Multinacionais brasileiras têm interesse em centralizar seguros na matriz

Segundo a Chubb, as empresas querem centralizar a administração dos seguros de toda a organização, incluindo as subsidiárias, no exterior

De acordo com a Chubb, as multinacionais brasileiras estão cada vez mais interessadas em centralizar na matriz a administração dos seguros de toda a organização, incluindo as subsidiárias, no exterior. “Essa solução, que concede mais agilidade às operações, já é adotada por grande parte das corporações globais de origem norte-americana e europeia”, diz Flávio Bauer, vice-presidente para divisão de Global Account da Chubb América Latina.
Conforme o executivo, a adoção de um só programa de seguros centralizado na matriz permite melhor controle, custos geralmente mais adequados e, principalmente, evita a ocorrência de “surpresas” decorrentes de leis locais, temas regulatórios, assuntos fiscais, estabilidade política, riscos de responsabilização, costumes, exposição a catástrofes e vários outros. “A administração dos riscos cobertos pelos seguros se torna cada vez mais complexa, na medida em que a organização se internacionaliza”, ressalta.
“É importante destacar que a Chubb desenvolveu uma ferramenta que permite às empresas multinacionais o acompanhamento online desde a implementação do programa e toda a sua evolução”, afirma Gustavo Miranda Pocai, responsável pela área de Clientes Corporativos da Chubb Brasil.
Conforme o executivo, trata-se de um grande depositário de documentos, ou seja, o segurado e seu corretor acessam de forma online ordens de emissão, apólices, endossos, “invoices”, etc. Adicionalmente, segundo ele, é possível ter acesso a informações específicas acerca dos mercados ao redor do mundo e a muitos materiais publicados pela companhia. Pocai afirma que, na mesma ferramenta, também é possível acompanhar um “boletim de sinistros” para uma melhor gestão desses episódios, bem como a publicação dos contatos importantes nos diversos países, como parte do programa multinacional de seguros. “Tudo isso pode ser acessado a partir de um só ‘computador pessoal’. É uma ferramenta formidável tanto para o cliente quanto para o corretor – que ganha melhores condições para exercer o seu papel de consultor”, finaliza.

Internacionalização das multinacionais brasileiras
Segundo o último levantamento da Fundação Dom Cabral sobre o tema, o índice médio de internacionalização das multinacionais brasileiras cresceu de 23,2% para 27,7% entre 2014 e 2016. O cálculo leva em conta o crescimento das empresas no exterior em termos de receita, ativos e número de funcionários. Conforme o estudo, 42,3% dessas organizações havia planejado o ingresso em outros países nos dois anos seguintes após 2017. O levantamento ainda mostrou que os Estados Unidos constituem o principal destino da internacionalização das empresas brasileiras, seguido pela Argentina.

(Foto: Reprodução/Revista Apólice)

 

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