Notícias | 30 de setembro de 2021 | Fonte: CQCS | Carla Boaventura

Mercado de seguros pode ajudar no controle dos riscos climáticos

“Contribuição do Setor de Seguros para o clima” foi o assunto discutido em um dos painéis que aconteceram na tarde de quarta-feira (29), na Conseguro. Christian Pierotti, Presidente do Grupo de Trabalho de Riscos Climáticos da GFIA; Paulo Protasio, Diretor da Autoridade do Desenvolvimento Sustentável da ACRJ e Sergio Besserman Vianna, Economista, Ecologista, Coordenador Estratégico do Climate Reality Project no Brasil e Curador de Clima e Sustentabilidade do Museu do Amanhã foram os responsáveis pela discussão do assunto. 

A Conferência Rio + 20 foi a responsável pelo lançamento dos princípios para Sustentabilidade em Seguros – PSI em inglês. De acordo com Thomaz, essa iniciativa mostrou a convergência das seguradoras, federações e reguladores, para discutir a sustentabilidade dentro do setor. “Olhando para as linhas de negócios de seguros, o PSI iniciou muito focado na questão dos Seguros P&C, tanto nas personal Lines (linhas pessoais) quanto nas comercial Lines (linhas comerciais). A CNseg engajou com o PSI, desde o principio. Através dela, o Brasil é o país que mais tem seguradoras signatárias do PSI, e teve um papel importante par aproximar o psi da Susep e também há um potenci al de aproximação com a ENS. 

Paulo Protasio acompanhou a trajetória da ECO 92; da Rio +20 e afirmou que o sistema de seguro brasileiro, ao fazer uma relação com o PSI, tomou uma atitude muito importante. “O Brasil tem a perspectiva de se mostrar ao mundo com um outro preparo, linguagem e estrutura. Eu consideraria esse momento de encontro (Conseguro) como uma oportunidade e não como perda de tempo. A gente tem que ter uma oportunidade de fazer um compromisso de transformação, e isso atinge todas as áreas: social, política, ambiental, tudo”. 

Para Christin, o setor de seguros tem um papel de extrema relevância quando se trata do clima. “Precisamos promover o que a indústria está fazendo, queremos aprofundar esse diálogo em todo o mundo. Nossa indústria tem papel chave no aumento da conscientização, da construção da resiliência da sociedade. Nossa indústria precisa mensurar o risco, podemos mensurar e identificar as zonas de riscos e precisamos fazer a nossa própria gestão de risco e ter consciência do risco porque a frequência e a severidade do risco está aumentando”.

Isso posto, Sergio explicou que tudo que se está assistindo sobre riscos climáticos é um inicio de uma caminho inevitável. “Mesmo com um cenário otimista, o que estamos assistindo, em termos de impacto, é apenas o início. Tenho certeza que o setor de seguros será um dos pensadores de como regular e atravessar a situação. Não há mais uma aterrissagem suave”, finalizou. 

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