O setor de intercâmbio estudantil tem projeção de crescimento para 2025. Segundo levantamento da STB (Student Travel Bureau), a expectativa é de um aumento de cerca de 20% na procura por esse tipo de experiência. Para acompanhar essa tendência e garantir experiências internacionais seguras e bem-sucedidas, é fundamental estar atento aos trâmites burocráticos, e um dos itens indispensáveis é a contratação antecipada do seguro viagem.
De acordo com Anna Angotti, gerente de seguros de vida individual e de viagem da Omint, o seguro viagem é um produto de fácil contratação, e pode ser adquirido até um dia antes do embarque. No entanto, ela recomenda uma abordagem mais estratégica: “O ideal é contratar o seguro assim que houver a confirmação das passagens aéreas, garantindo coberturas importantes, como a de cancelamento de viagem ao exterior”, comenta.
Embora ainda pouco conhecida, essa cobertura é extremamente relevante, especialmente do ponto de vista financeiro. Ela assegura, até o limite do capital segurado, o reembolso de despesas não reembolsáveis, como passagens e hospedagem, caso um evento previsto em contrato impeça o estudante de viajar.
“O seguro viagem não cobre apenas imprevistos durante o intercâmbio, ele pode ser decisivo antes mesmo do embarque. A contratação antecipada prevê o reembolso dos valores investidos se o estudante for impedido de viajar, como em casos de demissão, visto negado, roubo de documentos, cancelamento de férias ou não confirmação do curso”, ressalta Angotti.
Além da cobertura médica, o seguro também contempla situações comuns em intercâmbios, como a necessidade de retorno antecipado por motivos familiares ou de saúde. “Muitos estudantes viajam pela primeira vez sozinhos e estão sujeitos a imprevistos que podem comprometer a experiência. Ter acesso a uma central de atendimento 24 horas faz toda a diferença nesses momentos”, destaca.
Vale lembrar que o seguro viagem é obrigatório para a entrada em diversos países europeus e fortemente recomendado para qualquer destino internacional. Nos países que integram o Tratado de Schengen, como Alemanha e França, é exigida uma cobertura mínima de 30 mil euros para despesas hospitalares. Sem essa comprovação, a entrada pode ser negada.