Notícias | 16 de junho de 2021 | Fonte: Exame

Insurtech Ezze Seguros aposta em expansão para ficar entre 20 maiores

Com faturamento de R$ 140 milhões em 2020, startup mira R$ 1 bi até quinto ano de operaçãoPor Bússola

Com um ano e oito meses de existência, a insurtech paulista Ezze Seguros iniciou suas atividades com a meta ambiciosa de se tornar uma das 20 maiores seguradoras do país e chegar ao faturamento de R$ 1 bilhão até o quinto ano de operação. Para isso, a empresa comandada por Richard Vinhosa aposta na expansão física aliada ao uso de tecnologia e ferramentas digitais para encurtar as distâncias, atrair corretores e tornar ainda mais ágil a análise e emissão de apólices, que dependendo do tipo de seguro pode ser feita em até cinco minutos.

No segundo trimestre, a empresa iniciou a abertura de escritórios físicos nas cidades de Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador e contratou 25 profissionais para garantir a presença remota para atendimento em todas as capitais.

A opção pelo caminho inverso da maioria das seguradoras em um período de incertezas econômicas, de acordo com Vinhosa – que tem 26 anos de experiência e passagem em cargos de liderança por empresas como Zurich Vida e Previdência, Metlife e Citibank – tem como alicerce um crescimento real.

“Fechamos 2020 com faturamento de R$ 140 milhões em prêmios. Um valor muito positivo para o primeiro ano de operação completo. Isso nos permitiu seguir com o planejamento de expansão, aumentando a presença da Ezze, uma seguradora nova no mercado, nascida em São Paulo, em outros estados. Estamos cientes de que é um movimento contrário ao do mercado, mas acreditamos que é em momentos como este que devemos estar presentes.”

Apesar da pandemia, o setor de seguros manteve, em 2020, bons resultados e registrou faturamento de R$ 274 milhões, equivalente ao ano anterior, segundo dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados). E há muito o que crescer: a penetração do mercado de seguros é ainda baixa no Brasil e corresponde a apenas 3,7% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto em países mais maduros, como Coreia do Sul e Reino Unido, a participação dos seguros chega a 10% do PIB.

“O Brasil ainda não tem uma cultura de consumo de seguros. Temos muito espaço para crescer e estamos no caminho certo ao apostarmos na expansão aliada com tecnologia e digitalização de processos”, diz o executivo.

A escolha das capitais Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, além da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, para instalação de escritórios físicos, levou em consideração a diversidade de produtos de negócios e, consequentemente, de seguros que podem ser oferecidos pela Ezze.

“No Rio de Janeiro, por exemplo, vamos focar no mercado de óleo e gás, muito forte ali. Da mesma forma, temos um olhar especial para oferta de produtos para o segmento de agronegócios nas regiões Sul e Centro-Oeste”, diz Vinhosa. Nas regiões Centro-Oeste e Norte o atendimento será remoto, mas com equipes locais.””

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