Notícias | 13 de janeiro de 2022 | Fonte: EXAME

Futuro das seguradoras está na transformação digital com identidade

É importante incluir nas estratégias digitais do próximo ano uma jornada de integração fluida e sem fricções

Uma pesquisa da TransUnion, líder global na administração de dados para prevenção de fraudes, mostra que a covid-19 prejudicou muito mais as seguradoras não transformadas digitalmente que as demais. Isso aponta a pandemia como um impulsionador plurianual da transformação digital, com a mudança de um mundo intermediário para um de integração e prestação de serviços sem identificação.

Rafael Quintana, head da vertical de Seguros da TransUnion Brasil, afirma que a transformação digital se tornará uma prioridade para as seguradoras e como o novo paradigma de “ausência de toque humano” requer novos ativos digitais, como integração contínua com verificação robusta de identidade no ponto de contato.

Hoje, ao redor do mundo, a tecnologia está acelerando as mudanças; a transformação digital e a inovação rápida são imperativos de negócios globais. Com isso, há uma explosão global de dados como nunca vista na história. Estima-se que 90% dos dados do mundo foram criados desde 2016, e a produção permanece acelerada à medida que mais partes de nossa vida se tornam conectadas.

Algumas seguradoras estão enfrentando esses desafios usando tecnologias digitais para melhor aproveitar os dados, transformar modelos de negócios e criar propostas de valor. No entanto, no geral, essa indústria tem demorado para se transformar. De acordo com a Accenture, o seguro é o quarto segmento mais afetado por disrupturas. Antes disso, foram as fortes barreiras de entrada que enfraqueceram e os pontos fortes tradicionais estavam sendo desafiados por disruptores.

A continuidade da pandemia da covid-19 tornou-se um novo ímpeto poderoso para a transformação digital, impulsionando uma aceleração da economia digital global e rupturas adicionais. Uma pesquisa da TransUnion sobre o desempenho das seguradoras durante a pandemia mostra isso claramente. A pandemia gerou uma mudança fundamental na demanda do consumidor e no comportamento de compra, apontando para um novo paradigma emergente, que exige novos ativos digitais, como integração contínua com verificação de identidade robusta no ponto de contato.

Outra análise da TransUnion sobre os volumes de cotação durante a covid-19 revelou variações consideráveis entre as regiões. No Reino Unido, por exemplo, descobrimos que os volumes estavam relativamente estáveis, enquanto a África do Sul e a Índia experienciaram uma queda substancial.

Para descobrir o motivo, foi examinado como o seguro é vendido em diferentes regiões, discriminado por canais de distribuição: digital direto, intermediário ou agregado.

No Reino Unido, onde os volumes foram menos afetados, cerca de 80% dos seguros de automóveis e propriedades são vendidos por meio de plataformas digitais (cerca de 70% de agregação digital e 10% de digital direto). Essas plataformas oferecem aos clientes um serviço de ponta a ponta, desde a cotação até o documento de apólice. Os 20% restantes das vendas são em canais intermediários, onde um corretor ou representante de vendas assume papel importante no processo.

Uma análise dos volumes no nível do cliente forneceu mais insights. Independentemente da região, aqueles que estavam gerenciando melhor durante a crise tinham três características em comum, todas relacionadas à transformação digital.

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