Os seguradores querem que o seguro de crédito à exportação seja utilizado pelo Governo como uma ferramenta de incentivo às vendas das micros e pequenas empresas para o exterior. A proposta é que o seguro passe a oferecer uma cobertura específica para esse segmento, mas com respaldo do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), que é utilizado para lastrear as operações de risco político cobertas pela União.
Além disso, é pretensão dos seguradores que o Governo inclua o seguro de crédito à exportação na agenda de negociações bilaterais que fizer com países parceiros, bem como em eventuais missões comerciais ou empresariais de alcance internacional.
Para os seguradores, é fundamental ainda que o seguro de crédito à exportação seja difundido em escala nacional, através de órgãos da administração federal, tais como ministérios, estatais, autarquias e universidades.
Outra medida de impulsão seria, segundo a opinião dos seguradores, intensificar as parcerias com os bancos para aumentar a participação do seguro de crédito como ferramenta de garantia às operações de financiamento ao comércio exterior.
O seguro de crédito externo é tido como importante para o desenvolvimento da atividade seguradora no País. Tanto que as propostas para fomentá-lo constam do 2° Plano Setorial da Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg).