Segundo Thiago Caroso Froes, Clínico Geral e especialista em prótese dentária da Clínica Omint Odonto e Estética, o estresse e os transtornos mentais podem afetar o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções orais, como cáries, gengivites e periodontites. “Ainda é possível levar a hábitos prejudiciais à saúde da boca, como fumar, consumir álcool ou açúcar em excesso, roer as unhas ou apertar os dentes (bruxismo). O que pode causar problemas como manchas, sensibilidade, erosão do esmalte, fraturas dentárias e dores na mandíbula”, explica. Além disso, alterações na alimentação e na higiene oral também podem colaborar para o mau hálito.
Entre as medidas preventivas mais comuns estão: manter equilibrado o estado emocional, seja com atividades que promovam satisfação ou com ajuda profissional, aumentar a ingestão de água para favorecer a hidratação geral do organismo e a produção de saliva, além de diminuir a ingestão de alimentos que causam desidratação, como álcool, café e chás. “Diante deste cenário, é fundamental que as pessoas cuidem da saúde mental e bucal de forma integrada. Para isso, é importante buscar ajuda profissional quando necessário, tanto de psicólogos ou psiquiatras quanto de dentistas”, diz Froes.
Neste contexto, os dentistas têm um papel importante na promoção da saúde mental dos seus pacientes. É possível identificar sinais de estresse ou transtornos mentais pela boca dos pacientes e orientá-los sobre os possíveis impactos na sua saúde bucal, podendo até fazer o encaminhamento para outros especialistas quando necessário.
“Uma vez que o estresse tem manifestações orais importantes, o cirurgião-dentista se insere no grupo multiprofissional que pode diagnosticar e tratar questões relacionadas”, afirma. Para tanto, faz-se necessária uma anamnese (diálogo estabelecido entre profissional de saúde e paciente) e exame clínicos capazes de identificar e correlacionar os achados com a situação vivida pelo paciente.
“É possível perceber quando o plano de tratamento excede às questões odontológicas e o cirurgião-dentista deve facilitar o acesso do indivíduo aos outros profissionais de saúde, como médicos, psicólogos etc. Por fim, o cliente deve ser bem-informado sobre alterações orais que necessitam de intervenção imediata e sempre manter regularidade nas consultas”, completa o profissional.
Além disso, os dentistas podem ajudar os clientes a melhorarem a sua autoestima e confiança ao tratar os problemas de saúde bucal que afetam a sua aparência e funcionalidade. Eles podem oferecer soluções estéticas e práticas para restaurar os dentes danificados ou perdidos, corrigir o sorriso ou aliviar as dores causadas pelo bruxismo.
“A saúde bucal é um componente essencial da saúde geral e da qualidade de vida das pessoas. Por isso, é importante que os dentistas estejam atentos às necessidades emocionais dos seus pacientes e ofereçam um atendimento humanizado e acolhedor. Assim, eles podem contribuir para a prevenção e o tratamento dos transtornos mentais e para a promoção da saúde bucal”, finaliza Froes
Especialista da Omint revela que estresse pode afetar saúde bucal
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