José Fernando, Corretor de Seguros há 28 anos, da cidade de Campo Grande, MS, compartilha sua experiência ao pensar em atuar no segmento de órgãos públicos. O Corretor que prefere direcionar o foco de sua atuação para o varejo, dispensando os processos licitatórios diante dos muitos obstáculos enfrentados. Em entrevista ao CQCS, José Fernando lista os motivos que o levaram a adotar essa postura.
Segundo ele, em primeiro lugar, nem todas as companhias seguradoras aceitam riscos oriundos de um órgão público.
Além disso, para o corretor de seguros participar da licitação, precisa fazer uma reserva antecipada, o que quase sempre se torna inviável. “Existem corretoras de seguros de grande porte especializadas em licitação. Essas empresas estão sediadas nos grandes centros e rastreiam as licitações, fazendo sua reserva antecipadamente. Quando os corretores de capital menor vão correr atrás, já não conseguem fazer sua reserva”, revela.
Outro problema enfrentado é que, na licitação, quem determina o percentual da comissão é a seguradora e, na maior parte das vezes, o comissionamento é bem menor que o praticado no varejo. “Isso sem falar que o valor médio do tíquete já é muito baixo. Então, prefiro atuar no varejo”, conclui José Fernando.