Notícias | 2 de setembro de 2020 | Fonte: CQCS

CCS-RJ Connection mostra aos Corretores como transformar seus resultados e apresenta carteiras que podem ser promissoras

Connection 2020. O evento, online e gratuito, recebeu Corretores de Seguros e executivos do mercado para debater sobre temas pertinentes ao setor, como produtos que podem representar oportunidades para o Corretor, e nova realidade do mercado de Seguros.
Inicialmente, Bruna Garcia, da Megaluzz Negócios palestrou sobre “Mude seus hábitos e transforme seus resultados”. De acordo com ela, resultados são decorrentes de comportamentos. “O que acontece muito é que as pessoas não têm o hábito que vai gerar o comportamento que ela busca. Para gente ter sucesso é preciso ser uma pessoa de sucesso”.
Ela também apresentou a metodologia Dics (dominância, influência, cautela e estabilidade). “Todos nós temos todos os padrões de comportamento, mas cada um de nós temos um ou dois que são mais fortes em nós. Temos que descobrir o que vale para cada um. Não existe padrão ruim ou bom, todos eles são ótimos e se complementam. Então preciso saber onde eu quero chegar para saber o que preciso desenvolver em mim”.
Garcia também pontuou que o autoconhecimento permite o conhecimento do outro e isso ajuda na mudança de comunicação. “Quando a gente fala de uma corretora, falamos de pessoas. Você precisa saber onde cada membro de sua equipe sua encontrá para colocar a pessoa certa no lugar certo”.

O primeiro painel do evento discutiu sobre eventuais oportunidades que podem surgir para o Corretor de Seguros. Estiveram presentes Samantha Sampaio, da Junto Seguros; o Corretor Thiago Fecher, da Aris Corretora de Seguros; Jayme Torres, Corretor de Seguros; e Christian Menezes, da Allianz.

Samantha apresentou o seguro garantia como uma possibilidade. “Grande oportunidade nos últimos anos, falamos de mais de 30 modalidades, mas o judicial tem se destacado. Atualmente, para recursal o fluxo é bem simples. Uma vez que você faz o cadastro de seu cliente, o processo é todo online. Como o volume de apólice é grande, o fluxo é digital”.

Thiago Fecher é especialista em seguro transporte e explicou como os Corretores podem entrar nesse nicho: “Não é um ramo complicado, é complexo. Os outros ramos são tão ou mais complexos que o transporte. É uma questão de colocar no dia-a-dia as oportunidades. Existem caminhos para começar, o Corretor pode começar com pequenas empresas Dentro do ramo de transportes, temos diversos produtos”.

Torres apontou o seguro residencial como uma aposta interessante para esse momento: “As pessoas trabalhando em home office já detectaram que os serviços oferecidos por ele o tornam melhor. Se você cria uma proximidade com seu cliente, você começa a oferecer os benefícios. é uma forma de compensar a perda que você teve com o auto”.

O seguro de automóveis, tão popular entre os Corretores de Seguros, também foi citado. Christian explicou: “O seguro auto tão resiliente quando o Corretor de Seguros. Temos uma oportunidade de ouro nas mãos, usando a tecnologia como aliada. Vejo no auto uma excelente porta de entrada para outros segmentos. As seguradoras têm a grande missão de promover soluções tecnológicas (como vistoria digital) para que o Corretor possa dedicar mais tempo no período das vendas.
O presidente da CNSeg, Márcio Coriolano, também participou do Connection 2020, ele foi entrevistado pelo jornalista William Anthony.
Com o resultado da prévia do PIB, o Brasil está em “recessão técnica” e Coriolano destacou que o IBGE confirmou que o setor de seguros contribuiu para que a queda não fosse maior que os 9,7% registrados. “acho que nós, do mercado de seguros deveríamos ficar muito lisonjeados porque não vemos o mercado aparecer para os analistas”, disse.
Sendo assim, a chegada da pandemia ao Brasil trouxe crise, mas colocou o mercado de seguros em destaque. Segundo ele, o país vive uma crise epidemiológica que criou uma crise de mobilidade. “O Brasil entrou em recessão pela crise de mobilidade de pessoas e produção”, pontuou. Ele citou que o mercado de seguros no primeiro trimestre registrou crescimento.

Coriolano também ressaltou que o mercado terá grandes desafios. “Esse ano não será fácil”, alertou. Ele disse ainda que o volume de prêmios do primeiro semestre colocou o Brasil de volta a 2013. Ele afirmou que o mercado vai se recuperar, mas não deve ser rápido. ““O Brasil precisa fazer sua lição de casa”, afirmou.

No painel “A nova realidade do mercado de Seguros na visão das Seguradoras”, estiveram presentes Roberto Santos, presidente da Porto Seguro; Luiz Gutierrez, CEO de Seguros da MAPFRE; Renato Pedroso, CEO da Previsul, e Leonardo de Freitas, diretor comercial da Bradesco que representou o presidente, Vinícius Albernaz.

Leonardo Freitas fez uma análise macroeconômica e disse que existe a percepção de uma recuperação mais rápida da economia brasileira. Para ele, o ramo de seguros vem se adaptando diariamente. “Na minha visão o mercado segurador vem demonstrando resiliência e apresentando resposta para os desafios impostos pela pandemia que vem provocando reflexões e aprendizados e conduzido a sociedade para novas práticas”, afirmou.

Em sua participação, Roberto Santos, Porto Seguro, falou do cenário antes da pandemia e “Estávamos chateados com algumas falas do regulador, uma em especial que dizia que mercado segurador era obsoleto e a pandemia provou que o mercado segurador não é obsoleto, nem era antes, nenhuma seguradora ficou sem emitir seguro durante esse período”, disse.

Para ele, a potência do mercado segurador vinha passando por adaptação das ferramentas digitais. “Vai ser importante por futuro”, afirmou. Ele pontuou que nesse período de isolamento, as transformações estão mais aceleradas. “As coisas são entregues com maior velocidade”, pontuou.

Luiz Gutiérrez, disse que a Mapfre já está com algumas sucursais abertas. “Estando o comércio aberto, os shoppings abertos, os clientes estão na rua. Se falamos que somos pessoas que cuidam de pessoas, temos que estar por perto das pessoas”, afirmou. Ele ressaltou que a companhia está seguindo as normas das cidades e, dessa forma, os gerentes das sucursais ganharam autonomia. Além disso, Gutiérrez ressaltou que a companhia teve que desenvolver uma série de soluções.

Renato Pedroso, afirmou que as seguradoras têm um papel fundamental na sociedade. O executivo falou sobre as mudanças impostas pela pandemia e as transformações que a tecnologia impôs ao setor. “as seguradoras andam um pouco na esteira do mercado financeiro, as seguradoras acabam sendo puxadas pelo setor e a prova é que os bancos estão no caminha da digitalização há muitos anos, movimento que vem sendo seguido pelas seguradoras”, disse.

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