Notícias | 6 de novembro de 2018 | Fonte: Lilian Van der Neut

Breve relato de uma corretora de seguros

Era mês de junho de 2018. Vinte e uma horas de curso de consultoria de moda em São Paulo. Quem diria; quem diria que essas horas de aprendizado em consultoria de moda me traria uma bagagem ( com direito a pagar excessos de peso ) de essência, valores e marcas para minha profissão de quinze anos : corretora de seguros.

Ilustre Dani Ferraz. Assim seu nome comercial de anos de jornalismo e consultoria de moda. Ministrou com propriedade e, me fez nascer uma elegância, tamanha elegância – de dentro para fora – quando frisa: “O mais importante do que a marca que você usa é a marca que você deixa por onde passa.”

Neste instante, me desconecto totalmente do conhecimento de moda que fui buscar. Neste instante, um teletransporte me retrocede a 2003, quando adolescente e com muito a encontrar, só desejava levar o maior numero de contratos de seguros para o maior numero de pessoas.

Anos se passam, regados de muitos treinamentos, aperfeiçoamento profissional. Regados de muitos “nãos”…ah! Como eu agradeço os “nãos” que tive… Eles sim compuseram o crescimento galgado de melhoria pessoal, ano a ano. E, como um rápido filme em minha memória, analiso: qual marca estou deixando aos meus clientes? Estou acumulando numero de apólices assinadas sob meus cuidados ou estou acumulando minha essência?

Nesta minha jornada de corretora de seguros, já me deparei com inúmeros colegas de profissão. E, como detalhista nata, passava a observar instantaneamente as primeiras impressões. Essas, nitidamente compostas por bons cortes, afinados ternos, gravatas e sapatos que geralmente não falavam português. Abotuaduras refinadas, canetas para assinar os contratos de seguros que eram tiradas da caixa. Ilustre apresentação.

Mas, e a apresentação que vem de dentro? Será que estamos priorizando que, a apresentação interior tem muita importância? Que a elegância deve ter dois “composès”- por dentro e por fora.

E, neste contexto de elegância interior, faço citação das palavras de Rita de Cassia da Costa Silva, em seu trabalho “breve histórico da profissão de corretor de seguros no brasil”, em 2007: “a profissão de corretor de seguros na realidade deveria chamar-se consultor de seguros (…).”

Se passam, hoje, onze anos do escrito de Costa Silva. E, concluo com ela. Sou consultora de seguros. Somos consultores de seguros.

Dispomos de sigilo e cuidado em cada informação do nosso cliente; cuidamos de seu financeiro; analisamos seu potencial e damos a condição deste manter sua dignidade financeira às mais diversas exposições ao risco; alertamos das possíveis perdas e oferecemos soluções para que estas sejam minimizadas; atendemos posteriormente oferecendo ate condições emocionais quando o indesejado se faz presente; acompanhar seu cliente como um casamento sem divorcio. Isso demanda de uma elegância de atitudes e cuidados sem tamanho para deixar sua marca.

Ainda, uma publicação de Michelle Obama, esposa do ex presidente dos estados unidos Barack Obama ( gestão 2009-2017), reforça que o sucesso não tem a ver com o dinheiro que você ganha . Tem a ver com a diferença que você faz na vida das pessoas. Portanto, corretores, consultores de seguros, vamos nos vestir de elegância interior tão bem quanto a exterior e, ajudar a fazer a diferença na vida das pessoas deixando nossa marca. É a nossa marca como profissional que impulsionara a grandes conquistas. Corretor, somos consultores de essências de vida. Somos consultores de seguros. É nossa missão.

FAÇA UM COMENTÁRIO

Esta é uma área exclusiva para membros da comunidade

Faça login para interagir ou crie agora sua conta e faça parte.

FAÇA PARTE AGORA FAZER LOGIN