Segundo o Relatório de Análise de Clima e Catástrofes da Aon, as perdas com desastres naturais no Brasil ultrapassaram US$ 4 bilhões no ano passado. Esta é a primeira edição no País, portanto, não há dado comparativo.
De acordo com o estudo, o número é um dos grandes indicadores utilizados pelo mercado financeiro para quantificar o impacto econômico da ausência de práticas governamentais e corporativas voltadas à sustentabilidade e que acabam levando ao descontrole do ciclo da natureza.
A maior parte dos prejuízos são resultantes de incêndios florestais, em decorrência de condições severas da seca e queimadas intencionais, que somaram US$ 3 bilhões. Inundações no País também foram significativas, somando US$ 1 bilhão em danos.
“Somente na Amazônia brasileira, mais de 2,7 milhões de acres (1,1 milhão de hectares) de terra foram perdidos de agosto de 2019 a julho de 2020 – o nível mais alto em mais de uma década. A região do Pantanal perdeu 11,1 milhões de acres (4,5 milhões de hectares), o equivalente ao Estado do Espírito Santo e correspondente a 30% da área total do bioma”, diz a Aon.