Aproximadamente 80% da população economicamente ativa do Brasil não possui um seguro de vida, embora a sua posição de, economicamente ativa, deixe claro a sua necessidade de proteção financeira.
Por mais que a média de remuneração dessa população seja baixa o mercado de seguros possui soluções adequadas aà todo perfil de renda, hoje podemos afirmar que o seguro de vida é democrático, “cabendo em qualquer bolso”.
É notório também o sucesso dos planos funerários regionais, em todos os estados, em todo grande centro, é comum encontrarmos mais de um plano funerário que possui em sua carteira de clientes, centenas, milhares de vidas, de famílias, na sua maioria, famílias de baixa renda.
Essas famílias compram seus planos funerários sob a alegação de que “quando eu morrer não quero deixar despesa para ninguém”.
O interessante é, o valor médio desembolsado por essas famílias, somente para a cobertura do funeral, é bem superior ao valor necessário para que essa mesma família possuísse, além da cobertura do funeral, que o seu provedor estivesse segurado
com um capital para a cobertura de indenização por morte, invalidez, em uma apólice de seguro de vida.
A pergunta é, o porque isso ocorre?
Vamos a minha opinião, mas como diz meu grande amigo Amândio Martins, corretor de seguros em São Paulo, o Rei do Consórcio, “nem certo, nem errado, apenas a minha opinião”.
Muito se discutiu nos últimos anos os microsseguros, sobre como fazer com que o seguro, em especial o seguro de vida, chegue a população de baixa renda?
Na minha modesta opinião não existe um único caminho, a solução não é, é nunca será, somente o digital, uma vez que a população de baixa renda que não tem acesso à tecnologia, bem como a uma internet de qualidade.
A população de baixa renda tem facilidade em utilizar o WhatsApp e suas redes sócias, e ponto!
Eu acredito que só iremos vencer essa barreira, levar o Seguro de Vida até à população de baixa renda, atuando em três frentes:
1) Digital, nesse momento como posicionamento, presença e endosso, e claro, pensando também no cliente do amanhã;
2) Ponto de atendimento, loja física, em grandes centros comerciais, assim como as lojas de planos funerários;
3) Porta a Porta, isso mesmo, a famosa prospecção “PAP”, indo até às famílias.
Utilizando uma abordagem inteligente, que evidencie as dores, os desafios, despertando necessidades e apresentando soluções.
Um grande ponto a nosso favor é que nos produtos de seguros de vida, disponíveis no mercado atual, temos coberturas adicionais e assistências que facilitam a nossa abordagem e a percepção de valor por parte da sociedade, como rede de descontos, descontos em medicamentos e assistência médica por telemedicina.
O que falta então?
Se temos produtos, soluções e de outro lado uma população desprotegida, carente e que busca essa proteção e que já compra produtos, porém não adequados às suas necessidades.
Falta a ação, a atitude, faltam profissionais dispostos a investir nesse modelo, faltam também seguradoras dispostas a investirem nos três modelos de distribuição, a se unirem à corretores com esse propósito.
São produtos mais simples, de ticket baixo, de baixa rentabilidade, mas que podem ter alta escalabilidade, desde que haja dedicação no projeto.
Porém, existe o aspecto social, o de levar à população brasileira essa ferramenta capaz de mudar o futuro financeiro de pessoas, de famílias, de comunidades, de um país!
Eu estou disposto a abraçar essa missão
Cuidar e Proteger, e você?
Abraço!
Rogerio Araújo