Vida em Foco | 23 de agosto de 2024

Previdência é coisa séria!

Os sistemas de previdência no Brasil se resumem a previdência social e a previdência complementar (privada).

Apesar de atuarem em áreas semelhantes, essas modalidades não concorrem entre si, como o próprio nome sugere, elas se complementam.

Enquanto a previdência social oferece uma base de proteção ao trabalhador, garantindo um nível mínimo de segurança financeira na aposentadoria, e na minha opinião temos um dos melhores sistemas de previdência social do mundo, tão atrativa que hoje, sem reformas, nao se sustenta, a previdência complementar permite 

que o indivíduo construa uma reserva adicional, alinhada com suas necessidades e expectativas de vida.

Dentro do sistema de previdência complementar, destacam-se três principais modalidades, o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), os Fundos de Pensão, e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). 

Cada um desses modelos oferece diferentes vantagens e características, sendo essencial uma análise criteriosa para determinar qual é o mais adequado para cada perfil.

PGBL – Ideal para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, pois permite a dedução de até 12% da renda bruta anual. 

É uma opção vantajosa para quem busca eficiência tributária e assim aumentar sua capacidade de investimento.

Fundos de Pensão – 

Podemos dividir em abertos, já que hoje alguns desses fundos podem ofertar seu plano de aposentadoria para qualquer profissional, e fechados, para uma determinada categoria 

profissional, através de entidades de classe, ou colaboradores de uma empresa. Ambos oferecem uma gestão própria, com foco em benefícios de longo prazo e sem fins lucrativos.

Nos fundos fechados, em particular, é crucial que o participante avalie a idoneidade e a competência dos gestores, em especial  dos diretores,  uma vez 

que uma má administração pode comprometer seriamente o patrimônio do fundo, consequentemente a sua reserva, e isso vai muito além da política de investimentos.

VGBL – Indicado para quem faz a declaração simplificada do Imposto de Renda ou deseja complementar o PGBL. 

Não permite dedução de IR, mas oferece tributação apenas sobre o rendimento na hora do resgate.

Mas fique atento, já escrevi sobre isso aqui, não se apegue ao modelo de declaração de imposto de renda para definir a sua opção de plano, tome por base o volume das suas despesas dedutíveis, caso contrário você pode 

estar perdendo dinheiro. 

A escolha entre esses modelos deve ser feita com base em uma avaliação consultiva do perfil tributário, dos objetivos de utilização das reservas, do horizonte de tempo, e do perfil de investimento do indivíduo. 

Um atendimento consultivo, realizado 

por profissionais qualificados, é essencial não apenas no momento da escolha, mas também nas reavaliações periódicas necessárias para ajustar a estratégia ao longo do tempo.

Além disso, é fundamental buscar instituições sólidas, com histórico de boa gestão e atendimento, e reforço, especialmente 

no caso dos fundos fechados, onde a confiança nos gestores, na diretoria, é primordial. 

A gestão irresponsável por parte de pessoas não qualificadas pode colocar em risco todo o planejamento financeiro de uma vida, impactando diretamente o futuro financeiro do participante.

Portanto, a atenção aos detalhes, a escolha criteriosa da instituição e a busca por uma consultoria especializada são passos fundamentais para garantir que a previdência complementar cumpra seu papel de proporcionar uma aposentadoria tranquila e segura. 

O participante deve ficar sempre atento, 

monitorando de perto seu investimento e as condições do mercado, para assegurar que está no caminho certo para alcançar seus objetivos financeiros.

Ao menor sinal de turbulência, de má gestão, migre, faça valer a ferramenta portabilidade, que lhe protege e não gera custos adicionais.

Enfim, sua 

aposentadoria é importante demais para ser administrada por qualquer um!

Abraço!

Rogério Araújo

Rogério Araujo

O objetivo da coluna é disseminar a cultura do Seguro de Vida e Previdência Privada Complementar junto à população brasileira e aos profissionais do mercado de seguros. Através de uma linguagem simples e didática pretende quebrar mitos e preconceitos em abordarmos temas tão importantes como gerenciamento de riscos pessoais, o risco de viver muito, sem recursos financeiros, o risco de vivermos pouco, uma morte prematura, e todos os demais riscos pessoais que possam comprometer um correto planejamento financeiro pessoal, familiar ou empresarial. Rogério Araújo é corretor de seguros, desde 1998, brasileiro, casado e pai de três filhos de sangue, Thiago, Gustavo e Leonardo, cujas as iniciais deram origem ao nome TGL Consultoria, empresa criada em setembro de 2004, especializada em soluções em Planejamento e Proteção Financeira, utilizando-se de ferramentas como Seguros, Previdência, Planejamento Previdenciário, Contábil e Tributário, junto aos seus mais de 30.000 clientes ativos. Além dos 3 filhos, Rogério Araújo tem os filhos de coração, são mais de 250 crianças e adolescentes do Projeto Social IDAP, criado e administrado há mais de 13 anos, e que atende a região de Ribeirão das Neves, cidade na região metropolitana de Belo Horizonte, inclusive na própria TGL trabalham alguns jovens oriundos do projeto, mas esse é um assunto que certamente será abordado em alguns artigos, o Seguro como ferramenta de transformação social.

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