Saber Sabendo - Ensinando e Aprendendo | 30 de agosto de 2023

Velhos, mas não ricos

Estamos perdendo o bônus demográfico que sempre foi um dos principais motivos para que o Brasil pudesse ter um mutualismo que proporcionasse preços de seguros de pessoas e de planos de saúde mais confortáveis.

Em média, a nossa população está envelhecendo rapidamente, vivendo mais e, cada vez mais, nascem menos pessoas, por inúmeros motivos., o que significa dizer que temos que olhar para tudo isso com muito mais atenção.

A má notícia é que após uma década de economia praticamente estagnada, temos urgência em fazer as coisas darem certo agora, em que pesem os resquícios da pandemia que ainda se fazem perceber nas economias mundo afora, o inacreditável conflito que acontece entre a Rússia e a Ucrânia, que tira o sono de todos e, ainda, arroubos antidemocráticos que se espalham em vários outros países, além dos nossos dilemas político-econômicos internos.

Para os que ainda não se deram conta, temos uma população de mais de 200 milhões de pessoas que precisam ser impactadas pelo interesse em seguros. Vale lembrar também que 75% da população não têm acesso a planos de saúde, por motivos econômicos, embora contratar um plano seja um dos principais desejos das pessoas.

O Brasil precisa distribuir renda urgentemente, o que se faz com linhas de investimento em empreendedorismo, redução de burocracias, simplificação e abrandamento da carga tributária produtiva (empresas e trabalhadores), sem esquecer que para tudo isso há um fator fundamental que é a educação, porque é o fator preponderante para mudar o status quo.

O peso previdenciário do envelhecimento da população já está sendo cobrado e deve piorar nos próximos anos se não conseguirmos alimentar o sistema com a contribuição massiva dos mais jovens, o que também é fundamental para o mercado de seguros de pessoas e saúde suplementar.

Talvez a pior face em tudo isso não seja que estamos envelhecendo mais pobres, o que pouco a pouco afasta mais as pessoas do consumo em geral e também da contratação de seguros e planos de saúde.

Nos próximos anos, boa parte das nossas discussões estarão sob esses temas, mas desde já precisamos começar a recolher dados, pensar em estratégias e soluções.

Um excelente ambiente para todas as discussões é a sala de aula, em cursos de excelência. Consulte os MBAs da Universidade Católica de Petrópolis/Ipetec em https://www.ipetec.com.br/modalidades/a-distancia-ao-vivo/?_sft_areas=seguros-previdencia-e-saude-suplementar

Sigam-se em @sricardoms

Sergio Ricardo

Executivo dos Mercados de Seguros e Saúde Suplementar com mais de 25 anos de experiência. Mestre em Sistemas de Gestão – UFF/MSG, MBA em Gestão da Qualidade Total – GQT – UFF. Engenheiro Mecânico – UGF. Foi superintendente técnico e comercial na SulAmérica Seguros. Foi membro da ANSP – Academia Nacional de Seguros e Previdência e foi Diretor de Seguros do CVG – RJ. Fundador do Grupo Seguros – Linkedin (https://www.linkedin.com/groups/1722367/). Associado da ABGP, PRMIA, IARCP. Colunista da Revista Venda Mais e do Portal CQCS. Coordenador de Pós-Graduação e Professor dos Programas de Pós-Graduação na UCP IPETEC, UFF, UFRJ, ENS, FGV, IBMEC, UVA, CEPERJ, ECEMAR, ESTÁCIO, TREVISAN, PUC RIO, IBP, CBV e é embaixador na Tutum – Escola de Seguros. Atualmente é coordenador acadêmico de vários cursos de pós-graduação, como o MBA Saúde Suplementar http://www.ipetec.com.br/mba-em-saude-suplementar-ead/, do MBA Seguros https://www.ipetec.com.br/mba-em-seguros-ead-new/ do MBA Governança, Riscos Controles e Compliance e do MBA Gestão de Hospitais e Clínicas na UCP IPETEC. Sócio-Diretor da Gravitas AP – Consultoria e Treinamento, especializada em consultoria e treinamentos em gerenciamento de riscos, controles, compliance, seguros, saúde suplementar e resseguro. www.gravitas-ap.com. Fale com Sergio Ricardo [email protected].

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