Sou apaixonado por criatividade e inovação. Entendo que quanto mais simples forem as coisas, mais pessoas podem se interessar por produtos e serviços. Portanto, inovar também significa simplificar.
Sinceramente, quando se aborda um segurado potencial ou um já cliente, ele de fato entende que todas as coberturas de um mero seguro residencial têm que ser nomeadas, uma a uma, e que vários eventos como: alagamentos, inundações, vendavais, quedas de árvores sobre as residências podem não estar cobertos? Mais ainda, ele entende qual a diferença entre Valor em Risco e LMI? Risco Absoluto e Relativo?
Em 1992 (há 30 anos), o mercado de seguros se manifestou aos órgãos reguladores dizendo que queriam ser responsáveis pelas suas tarifas e pelos seus próprios métodos de subscrição. Passado todo esse tempo, será que ainda não pudemos compreender o que o consumidor de seguros quer?
Estamos assistindo um movimento regulatório importante, quando a SUSEP amplia a liberdade das seguradoras criarem as suas próprias condições para os seus produtos, sem o atrelamento a modelos pré-fixados. Não seria exatamente agora a hora de inovar, simplificando as coisas?
O índice de penetração do seguro residencial no Brasil é de cerca de 20% das moradias existentes, mesmo assim, talvez, com seguros que não necessariamente cobrem todos os riscos. Eis um tremendo mercado para inovação.
Os seguros All Risks são aqueles em que tudo está coberto, exceto o que for explicitamente excluído, o que também quer dizer que de nada adianta ter opção para contratar nesta modalidade e na prática excluir coberturas de interesse de todos. O que se faz, dentro da boa técnica, em seguros All Risks, é excluir situações de exposição a riscos fora da normalidade.
Temos que puxar o fio da inovação simplificando as coisas, pensando no consumidor e na sua experiência (desde a contratação até o sinistro).
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