Um navio graneleiro sucateado, fundeado na Baía de Guanabara (como vários outros) causou um enorme problema como noticiado pelo G1 (https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/11/14/fechamento-da-ponte-rio-niteroi-por-batida-de-navio-causa-no-no-transito-no-rj.ghtml), quando as suas amarras se romperam e ele ficou à deriva, vindo a colidir com a estrutura da Ponte Rio-Niterói.
Ventava bastante no momento do acidente e a ponte estava cheia de veículos em ambos os sentidos. Pelo vídeo produzido por um motorista que trafegava na ponte dá ideia do tamanho da embarcação que bateu com a sua superestrutura (casario) na estrutura da ponte.
Os riscos que navios deixados à deriva por anos na Baía de Guanabara podem acarretar, como registrado em várias reportagens ao longo dos últimos anos (https://www.metropoles.com/brasil/baia-de-guanabara-vira-imenso-lixao-de-navios-abandonados-e-carcacas?amp), são mapeados, mas não há ações efetivas do poder público para multar e exigir providências dos armadores.
Portanto, urge gerenciar os riscos que essas embarcações podem trazer para a sociedade, e isso é função do poder público, pois há impactos de todos os tipos, com os quais as a sociedade não pode conviver, ainda mais sob risco de perder uma das principais vias de acesso intermunicipais do país.
Há clara responsabilidade civil dos armadores do navio no caso de hoje e prejuízos diretos e indiretos, mas pela situação em si, possivelmente nem as ações judiciais seriam capazes de ressarcir o estado ou a concessionária da ponte quanto aos prejuízos incorridos.
Não há como falar de possíveis seguros que viessem a cobrir o evento, por se tratar possivelmente de embarcações abandonadas e de proprietários falidos.
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Quanto pode custar um acidente com um navio fantasma à deriva?
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